Às vésperas de realizar seu primeiro leilão exclusivo para a fonte solar, marcado para o dia 31 de outubro de 2014, o Brasil recebeu a notícia de que tornou-se o 9º país mais atraente para receber investimentos em fontes renováveis, segundo estudo recente da Ernst Young (EY).
O Renewable Energy Country Attractiveness Index (Recai), que é atualizado trimestralmente, avalia as barreiras e oportunidades para os investidores externos acessarem o mercado de fontes limpas em 40 países.
De acordo com os analistas da EY, os recentes anúncios de que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai oferecer financiamento mais barato para projetos de energia solar que busquem equipamentos produzidos localmente também reforça a ambição do país para criar uma forte cadeia produtiva interna para essa fonte.
Participam do leilão de reserva, previsto para o dia 31 de outubro, cerca de 400 projetos que somam 10,8 gigawatts (GW) de capacidade. A expectativa do governo é contratar 3,5GW entre 2014 e 2018, ante meros 11 megawatts (MW) de capacidade instalada atualmente.
O ranking da EY aponta a China como o país mais atraente para receber investimentos em fontes limpas de energia, seguido dos Estados Unidos e da Alemanha.
Segundo o levantamento, entre os 40 países avaliados, o Brasil (9º na colocação geral), ficou em 2º em fontes hidrelétricas, 6º em eólica em terra, 26º em eólica em mar, 14º em solar fotovoltaica, 9º em solar concentrada, 4º em biomassa, 32º em geotérmica e 24º em marinha.
Conheça o ranking na íntegra em inglês (em PDF) --
FONTE
EcoD
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