quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Rastreamento de caminhões revela destruição silenciosa da floresta

Em investigação o Greenpeace monitorou o trajeto de caminhões no Pará e conseguiu estabelecer os vínculos de uma cadeia predatória de exploração de madeira ilegal que opera livremente na região e comercializa com os mercados nacional e internacional

Um caminhão de carga aguarda para ser carregado com madeira ilegal em uma área próxima a Santarém, no Estado do Pará, o centro da indústria madeireira na Amazônia. (© Otávio Almeida/Greenpeace)

Entre agosto e setembro de 2014, o Greenpeace esteve em campo, no Pará, para monitorar as rotas de caminhões madeireiros que fazem o trajeto entre as áreas públicas de florestas no oeste do Estado, e as serrarias da região. De acordo com a investigação, nenhuma das áreas exploradas possuía qualquer tipo de autorização.

Durante o dia, os caminhões se dirigem até áreas remotas de florestas, onde são carregados com toras de madeira. À noite, quando a fiscalização é menor, dezenas deles tomam as estradas da região, nas proximidades de Uruará e Placas, e seguem até as serrarias de Santarém e arredores.

Estima-se que aproximadamente 80 caminhões cruzam a cada noite a balsa pelo rio Curuá-Una, na PA-370, que vai até Santarém. O tráfego na balsa é mais intenso entre as 11 da noite e 1h30 da madrugada.

Santarém concentra o principal polo da indústria madeireira no Pará, estado que mais produz e exporta madeira da Amazônia. Segundo dados do Imazon, entre agosto de 2011 e julho de 2012, cerca de 78% das áreas com atividades madeireiras no Pará não tinham autorização de exploração.

Madeireiras lavanderia

As três serrarias que receberam essa madeira foram: Rainbow Trading Importação e Exportação LTDA, Comercial de Madeiras Odani LTDA e Sabugy Madeiras LTDA. Cada uma delas tem um histórico de ilegalidades e somam, juntas, o recebimento de multas de cerca de R$ 1,5 milhão pelo Ibama nos últimos dez anos.

De acordo com os documentos oficiais, a Rainbow Trading recebe madeira de áreas de planos de manejo florestais autorizados. Porém, análise de imagens de satélite mostra que não houve nenhuma atividade madeireira na maioria dessas áreas de manejo, o que indica que esses planos estão servindo para fornecer créditos e documentação oficial para ‘lavar’ a madeira ilegal. Enquanto isso, as terras públicas de onde a madeira está sendo roubada apresentam sinais claros de exploração, com madeira estocada em grandes clareiras abertas na mata e diversas estradas ligando esses caminhos.

Abastecidas com madeira ilegal, estas serrarias exportam regularmente para a Europa, China, Japão e Estados Unidos – a despeito das leis que proíbem a comercialização de madeira ilegal em alguns desses mercados. Somente entre janeiro e agosto de 2014, por exemplo, uma destas serrarias teve relação comercial com França, Bélgica, Holanda e Suécia.

Chega de Madeira Ilegal!

Em maio de 2014, quando lançou a campanha Chega de Madeira Ilegal, o Greenpeace revelou como o sistema de controle de madeira está sendo burlado para acobertar madeira de origem ilegal. Uma série de falhas no sistema tem permitido que madeira extraída de forma ilegal e predatória seja vendida nos mercados nacional e internacional com ares de legalidade, tornando o mercado um parceiro oculto da destruição silenciosa da floresta.

“A madeira ilegal é a porta de entrada para o desmatamento. A abertura de estradas por madeireiros torna a floresta mais suscetível à degradação e fragmentação. E, por passar despercebida pelos olhos dos satélites, esse tipo de destruição florestal nem entra na conta das emissões de gases do efeito estufa”, afirma Marina Lacôrte, da Campanha da Amazônia do Greenpeace. “Dadas às falhas estruturais do sistema de controle de madeira no Brasil e a histórica falta de governança na Amazônia, documentos oficiais não são suficientes para garantir a legalidade da madeira. Nossa investigação levanta muitas questões para as autoridades responsáveis em assegurar a origem responsável do produto – desde a floresta até o mercado”.

O Greenpeace exige que o governo brasileiro reveja todos os planos de manejo aprovados na Amazônia desde 2006 como primeiro passo para uma revisão robusta do sistema de controle de madeira, com processos públicos, transparentes e integrados. O governo federal deve promover o aumento da capacidade de ação dos órgãos ambientais estaduais e federais, com mais recursos para ações de monitoramento e fiscalização, a fim de permitir que o crime seja combatido antes que milhares de árvores tenham sido abatidas.

“Ao manter as portas abertas para receber madeira ilegal, o mercado se torna cúmplice da destruição da Amazônia. Empresas que comercializam madeira da Amazônia devem parar de comprar a menos que tenham garantias, por meio de mecanismos próprios, de que aquela madeira não tenha contribuído para o desmatamento, degradação florestal, perda de biodiversidade e impactos sociais negativos, como a violência contra a população local”, finaliza Marina.

Fonte: Greenpeace Brasil


Testamos o pê-efe do McDonald's


Repórter de O Tempo foi a uma unidade da rede de fast food para comprar e experimentar o desconhecido (mas existente) prato feito; veja o que nós achamos da refeição


ANDERSON ROCHA

Se a mão pesa no sal das clássicas batatas fritas, carecem de tempero, cozimento ideal e sabor o tão misterioso prato de arroz com feijão do McDonald's. Missão dada, nossa reportagem foi à unidade da rede na avenida General David Sarnoff, na Cidade Industrial, em Contagem - bem pertinho da sede do jornal, para testar o produto. Se o atendimento é bom e ‘rápido’, o produto é caro e peca no sabor.





A compra

Pedi o pê-efe à primeira atendente de caixa que vi. Ela não conhecia (me indicou um McDonald's Premium Salad Grill) e eu insisti no prato simples. A moça chamou um moço, que chamou um gerente. Esse sim deu andamento ao pedido, que se chama Break e é composto, além do arroz e feijão, por farofa, batata frita, salada e carne (varia; na quarta é Fish - o peixe empanado). Para compensar a ausência de acompanhamento de refrigerante ou suco, a refeição vem com uma banana. Saudável, né?

O preparo

Durante a espera entre o pedido e a entrega (exatos nove minutos; a loja estava vazia às 14h30), fiz algumas perguntas, sem me identificar como jornalista. Descobri que em um ano e sete meses de funcionamento daquela franquia, apenas cinco ou seis pessoas pediram a comidinha. É pouquíssimo para uma empresa que quase não fecha as portas e ainda tem drive-thru. Enquanto preparavam o prato, no fundo da loja, os outros atendentes me olhavam como se eu fosse um ET: afinal, quem é esse cara que pede um pê-efe no McDonald's?

O mistério

O desconhecimento do prato executivo (como ele é chamado pelos funcionários) não é por acaso: nem no site oficial da rede há a informação sobre a existência do tal Break. O preparo, aliás, só pode ser feito pela gerente geral, seja para clientes ou para os funcionários. Esse, inclusive, é o motivo para a existência da refeição: ele passou a existir, em 2010, porque os colaboradores reclamaram na Justiça que não queriam almoçar ou fazer lanches com hambúrgueres.

O McDonald's afirmou, em nota, que não divulga e nem divulgará o prato pois não “faz parte da 'estratégia de marketing' e nem é a especialidade” da empresa.

Fonte:
http://www.otempo.com.br/

França apresenta ambicioso projeto de transição energética

A nova economia verde vai gerar 100.000 novos empregos, além de reduzir os gastos com energia

Após estudos, o governo de François Hollande comprovou que esquentar os lares franceses é muito caro


DA REDAÇÃO

O Governo da França vai colocar em prática um ambicioso projeto de Transição Energética, nesta terça-feira a Assembleia Nacional deu o aval para a iniciativa. A lei prevê reduzir pela metade o consumo de energia até 2050 e converter a França na campeã europeia da ecologia. Com enorme simbolismo e medidas inovadoras; como facilitar que as empresas paguem abonos em dinheiro para funcionários que utilizarem a bicicleta para ir ao trabalho, aproximadamente 80 centavos de reais por quilômetro. Em troca, os patrões poderão reduzir as contribuições previdenciárias. Empresas com mais de cem empregados terão que apresentar um plano que promova o transporte público, a carona ou a bicicleta. As sacolas plástica de um único uso serão proibidas a partir de janeiro de 2016, talheres e pratos também de plástico a partir de 2020.
 transporte, responsável por 27% da emissão de gases de efeito estufa, será muito mais limpo dentro de alguns anos na França graças à Lei de Transição Energética, lançada pela ministra da Ecologia, Ségolène Royal. O uso da bicicleta já é uma prioridade em Paris, fomentada pelo governo de François Hollande. Com o projeto, empresas e trabalhadores passarão a ter vantagens se promoverem o uso de bicicletas, a previsão é que cada vez mais espaços para estacionar os veículos de duas rodas sejam reservados.

Os cidadãos concorrerão a um prêmio, que pode chegar a 10.000 euros ou 31.000 reais, se trocarem seu carro a diesel por um elétrico. Hoje, existem 10.000 pontos de recarga para veículos elétricos, até 2030 serão sete milhões. A frota estatal deve ser renovada com este tipo de veículos em uma proporção de um a cada dois novos que sejam comprados e as empresas de transporte, um em cada dez.

A lei, que foi aprovada por ampla maioria na Assembleia, foram 314 votos contra 219, prevê o aumento das fontes renováveis até chegar a 40% do total, reduzir o uso de combustíveis fósseis em 30% nos próximos quinze anos, renovar os edifícios para que economizem energia e reduzir pela metade os resíduos. Também com o olhar voltado para a redução dos resíduos, a França prevê penalizar a obsolescência programada. Os produtos deverão conter informações sobre sua vida útil. O uso da energia nuclear francesa ficará limitada ao nível atual.

Depois de inúmeros estudos, o governo comprovou que esquentar os lares franceses continua sendo muito caro. Para reduzir estes gastos, a lei aprovada prevê também importantes ajudas às famílias mais modestas com o chamado cheque-energia, para reformar as construções mais antigas. A intenção é aumentar a eficiência de 500.000 edifícios a cada ano a partir de 2017. Com a intenção de que todos os prédios da França sejam reformados até 2050. Para isso, além das ajudas serão acrescentados benefícios fiscais e empréstimos a juros baixos.

Agora a lei precisa ser aprovada no Senado, a Assembleia avaliará cada procedimento. O principal obstáculo que os críticos veem neste projeto é o custo: 10 bilhões de euros em três anos. Royal, no entanto, assegura que a nova economia verde vai gerar 100.000 novos empregos, além de reduzir os gastos com energia.

Fonte:
http://www.otempo.com.br/

Caminhos de uma ciência aberta

O amplo guarda-chuva da ciência aberta engloba o acesso à informação, a construção colaborativa do conhecimento, a participação do público, a exploração de software e hardware livres e outras práticas que visam construir uma sociedade mais sustentável.


Multiplicidade de projetos voltados para a geração de um conhecimento científico mais livre, colaborativo e sustentável mostra as alternativas que a tecnologia oferece à prática científica nesse início de novo século.

Por: Marcelo Garcia

Acesso livre aos dados e resultados. Emprego de softwares e hardwares livres e abertos. Valorização do conhecimento colaborativo e daquele gerado em países periféricos e com a participação da sociedade. Estes são alguns dos principais eixos sob o guarda-chuva moderno da ciência aberta (open science), vertentes de uma discussão que vem ganhando corpo na comunidade científica, impulsionada em especial pela presença cada vez mais intensa da tecnologia no cotidiano e seu impacto sobre a prática científica. Os múltiplos caminhos desse movimento têm se concretizado em uma ampla variedade de projetos, alguns dos quais foram discutidos no evento ‘Ciência aberta, questões abertas’, realizado no fim de agosto no Rio de Janeiro.

Na área do compartilhamento e produção colaborativa do conhecimento científico, por exemplo, desde a década de 1990 muitas iniciativas têm surgido ao redor do mundo. Repositórios como o PubMed Central e o arXiv, jornais de acesso aberto como o BioMed Central e o Public Library of Science (PLoS), além de bancos de dados abertos como o GenBank, o Protein Data Bank e o Global Biodiversity Information Facility, são bons exemplos. Há, ainda, iniciativas que propõem novas formas de publicação, revisão e validação dos artigos científicos, como o ResearchGate e o Peerage of Science.

Durante o evento, Alessandro Delfanti, pesquisador da Universidade McGill (Canadá), apresentou o Scoap3, uma parceria entre repositórios, agências de fomento e instituições de pesquisa de 12 países lançada este ano e que subsidia o acesso a artigos de física de partículas publicados em periódicos fechados – modelo alternativo para driblar as restrições de grandes publicações. Já Leslie Chan, professor da Universidade de Toronto Scarborough (também no Canadá), mostrou o Bioline International, plataforma que reúne veículos de acesso livre de países em desenvolvimento e da qual é diretor, e destacou a ação da Open and Collaborative Science in Development Network (OCSDNet), que incentiva projetos colaborativos abertos em países em desenvolvimento.

Ferramentas livres

Outro ponto fervilhante do movimento pela ciência aberta é sua interlocução com a produção e apropriação de softwares e hardwares livres. “Essas alternativas permitem que as pessoas comecem a construir seus próprios equipamentos e possam fazer ciência em lugares onde ela não era acessível, além de permitir apropriações interessantes no ensino e na arte”, afirmou Denisa Kera, da Universidade Nacional de Singapura. “É uma forma de levar as ferramentas de produção para dar poder aos cidadãos em nações emergentes e também de incentivar as colaborações Sul-Sul.”

Muitas iniciativas de ciência aberta utilizam o ‘hacking’, a modificação de dispositivos eletrônicos, para criar novas relações com a tecnologia e reinventá-la para ser aplicada a necessidades específicas, das mais variadas. (foto: Flickr/ gretcurtis – CC BY 2.0)

Kera apresentou um projeto próprio, o Biostrike, iniciativa colaborativa para criação conjunta de antibióticos que utiliza ferramentas de acesso aberto e é financiada via crowdfunding e doações. “As bactérias são tiradas do solo pelas empresas, mas as amostras de solo são como commons [de acesso gratuito].” Também recebeu destaque uma iniciativa semelhante, o projeto colaborativo Open Source Beehives, que utiliza sensores de código aberto para monitorar o comportamento das abelhas e poluentes, com dados geolocalizados e compartilhados em tempo real na plataforma Smartcitizen. Por fim, Kera também apresentou o Marblar, iniciativa que busca transformar patentes e invenções em produtos reais que melhorem a qualidade de vida, trabalhando de forma colaborativa.

No contexto nacional, Paulo Meirelles, pesquisador da Universidade de Brasília e do Centro de Competência em Software Livre da Universidade de São Paulo, falou sobre a pesquisa na área no Brasil. “Para uma ciência aberta, com dados abertos, vamos usar as ferramentas apropriadas, por meio de softwares livres”, defendeu. Seu grupo realizou uma revisão dos programas apresentados nos últimos 10 anos na seção de ‘ferramentas’ do Simpósio Brasileiro de Engenharia de Software: dos cerca de 150 projetos, apenas seis se encaixavam na definição de software livre – eram totalmente abertos e permitiam qualquer uso ou modificação, além de sua redistribuição irrestrita.

“Antes de falar de temas maiores, é preciso fazer um trabalho de formiguinha, mostrar aos estudantes como criar um projeto que seja realmente livre”, ponderou Meirelles. “Sugerimos na UnB que os alunos subissem seus trabalhos de conclusão de curso na internet de forma aberta, ao invés de entregar três cópias impressas, mas a adesão dos professores foi limitada; ainda é difícil convencer até nosso colega do lado que é bom deixar os trabalhos dos nossos alunos abertos.”

Pelas especificidades das pesquisas científicas, no entanto, o uso de softwares livres na ciência pode ter complicações: é preciso desenvolver ferramentas próprias, mas muitas alternativas criadas por cientistas de forma amadora, com base em alguma linguagem de computação que conheçam, não têm o suficiente para sequer serem consideradas softwares. Foi o que explicou Alex Viana, da organização não governamental canadense Software Carpentry, que há 15 anos ensina pesquisadores a utilizar ferramentas digitais para fazer ciência mais rápido e de forma aberta. Viana citou como exemplo um estudo sobre o impacto da dívida pública no crescimento econômico de vários países que ganhou destaque, mas acabou criticado por falhas nas planilhas em que baseou suas conclusões.

“A engenharia de software tem 50 anos, as melhores práticas já foram definidas para problemas comuns e é muito melhor seguir o caminho já definido do que ficar reinventando a roda”, explicou Viana. As formações da Software Carpentry ensinam, por exemplo, a utilizar linhas de comando e a realizar testes de software, que dão mais certeza aos resultados. As orientações estão disponíveis na internet para os interessados, que podem fazer o uso que quiserem delas.

Hardware livre

No campo dos hardwares livres, as interações com a ciência também são muitas e cada vez mais comuns. Um dos projetos destacados por Denisa Kera foi o trabalho da organização sem fins lucrativos Lifepatch em Singapura, que envolveu a produção de kits acessíveis de microscopia a partir de peças de câmeras fotográficas, videogames e materiais simples como madeira. “Os instrumentos foram utilizados, por exemplo, em oficinas com crianças, performances artísticas e atividades com comunidades locais”, contou. “Eles chegaram a ser utilizados, inclusive, na universidade, para o estudo das bactérias do solo vulcânico e do processo de fermentação do vinho.”

Para o uso em pesquisas mais avançadas, o físico Rafael Pezzi, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, destacou uma questão importante: a dificuldade de licenciar o conhecimento de forma aberta. “Alguns projetos de hardware que desenvolvemos podem ser patenteados e, se alguém fizer isso, poderia impedir sua utilização; mas, se patenteamos pela universidade, seu uso também fica limitado”, lamentou. “Além disso, o reconhecimento acadêmico passa pela patente; então como receber o crédito e, ao mesmo tempo, permitir o uso?”

Um dos exemplos a serem seguidos, segundo Pezzi, é o Open Hardware (OHW), licença criada pela Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern). Denisa Kera citou a Defensive Patent License (DPL), novo mecanismo legal que será lançado em novembro e visa proteger patentes colaborativas e evitar que tecnologias abertas sejam retiradas do domínio público.

O brasileiro ressaltou que, embora essa área tenha sido impulsionada pelas impressoras 3D de código aberto, ainda é preciso avançar mais. “Para criar novos projetos e equipamentos open source, precisamos de toda uma bancada de código aberto de baixo custo”, avaliou. Seu grupo trabalha na criação de um desses itens: a fresadora ‘joão-de-barro’, cujo projeto estará aberto em breve, promete. “Ela será barata, robusta e fácil de montar, para estimular o crescimento de uma comunidade em torno dela como a que existe em torno das impressoras 3D.”

Equipamentos de hardware livre, como a fresadora João de Barro, em desenvolvimento na UFRGS, são parte importante da ciência aberta e podem ajudar a tornar a ciência mais acessível. (foto: Rafael Pezzi/ UFRGS)

Derrubando ‘os muros’

Para além das fronteiras da comunidade científica, muitas iniciativas de ciência aberta têm buscado uma aproximação com a sociedade de forma prática. Um bom exemplo é o projeto desenvolvido por David Cavallo, pesquisador do MediaLab do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), numa pequena comunidade da Tailândia e por meio do qual buscou aplicar e adaptar a tecnologia e a ciência às necessidades locais.

A região sofria com as questões climáticas e os agricultores viviam endividados, devido à falta ou ao excesso de chuvas, as escolas eram péssimas e os estudantes e seus familiares, desinteressados. O projeto ajudou os moradores a desenvolver suas próprias soluções para os problemas, ao promover o contato prático e a adaptação do conhecimento científico e tecnológico. “Processos de aprendizado e de prática de ciência abertos são vitais para a criação de sociedades mais sustentáveis e justas”, afirmou. “Eles podem não ter descoberto algo novo para o mundo, mas encontraram algo novo para eles, o que é crítico, e soluções melhores do que aquelas apresentadas pelas autoridades.”

O MediaLab é conhecido pelo projeto 'One laptop per child', iniciativa que desenvolve computadores de baixo custo para aplicações no ensino ao redor do mundo. “Usar um computador de baixo custo, aberto e resistente para modelar um cenário ensina toda a matemática que a escola joga, ensina a formular hipóteses, a tirar o conhecimento do campo da abstração e a adaptar a tecnologia às necessidades”, avaliou. Em parceria com a Universidade de São Paulo, o grupo de Cavallo desenvolve um projeto de robótica na periferia da metrópole brasileira a partir de sucata e que também busca formas de construir localmente o conhecimento.

Os projetos de computadores de baixo custo desenvolvidos no MIT permitem levar a prática livre da ciência a diversas áreas, gerando novas formas de aprendizado e de se relacionar com seu ambiente, o que é fundamental para a construção de sociedades mais justas, sustentáveis e democráticas. (foto: reprodução)

Laboratório aberto

Uma experiência ainda mais radical, o Genspace, foi apresentada por uma de suas criadoras, Ellen Jorgensen. O projeto é uma espécie de laboratório comunitário aberto à participação de qualquer pessoa interessada em biologia molecular e sintética. “Tudo começou em 2009, quando soubemos de pessoas que criavam laboratórios em casa para produzir iogurtes verdes e coisas do tipo”, lembrou. “Pensamos, então: isso mostra que há muita gente interessada em ciência e posso ajudá-las, inclusive a não se matarem.”

Embora em áreas como a astronomia a participação de amadores seja natural, a ideia de deixá-los lidar com bactérias pode ser assustadora. “Mas é claro que nossa equipe treina os interessados para usar os equipamentos e garantir a biossegurança”, explicou. “No começo, lemos muitas coisas absurdas na imprensa, mas hoje é até mais assustador ver todo mundo querendo saber qual projeto faremos em seguida.”


Assista à palestra de Jorgensen no TED, ‘Biohacking, vc tb pode fazer’, que já foi vista por mais de meio milhão de pessoas


A proposta do Genspace não é fazer coisas necessariamente inovadoras, mas divertidas e interessantes – sem que o cientista precise decidir seu projeto baseado nos temas quentes que atraem financiamento. “Imagine dizer a um cientista que ele pode fazer o que quiser, desde que seja seguro; não precisa ser novo, dar lucro ou salvar o mundo; é fantástico”, vibrou Jorgensen. O projeto tem atraído, inclusive, diversos artistas, como Heather Dewey-Hagborg. Seu trabalho, Stranger vision, criou rostos de pessoas a partir do DNA que extraídos de objetos como um chiclete mascado. “O estudo do código genético já é importante na medicina e pode ganhar relevância, no futuro, até para nossa privacidade; imagine saber tudo a seu respeito só com um chiclete”, ponderou.

Para Jorgensen, esse é um movimento de vanguarda que tem na participação sua maior diferença em relação às tradicionais iniciativas de popularização da ciência. “Em geral o público tem acesso muito restrito a laboratórios, mesmo nas escolas, e aqui ele pode desenhar seu experimento, projetar seus equipamentos e criar coisas das quais não necessariamente sabem o resultado”, disse. “Quem sabe um dia não teremos muitos desses laboratórios comunitários pelo mundo? Isso pode revolucionar o estudo da biologia.”

Marcelo Garcia

Produtores de peixes ornamentais encontram riqueza em água doce




Estima-se que a cadeia produtiva de peixes ornamentais movimente, por ano, mais de US$ 15 bilhões no mundo, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). No Brasil, as exportações geraram U$ 10,5 milhões em 2013, de acordo com a Agência Nacional de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex Brasil). Para especialistas do setor, o país tem grande potencial de crescimento, sobretudo em regiões como a Zona da Mata mineira, onde, desde a década de 1980, a atividade vem sendo desenvolvida por pequenos produtores rurais.

Para fortalecer o segmento, que é fonte de renda para cerca de 500 famílias locais, no final de 2012, o Sebrae Minas iniciou um projeto na região. Os principais objetivos são organizar os produtores e suprir a carência por informações técnicas e legislação ambiental na área. O projeto reúne 60 participantes, que já contabilizam resultados com os trabalhos.

Morador da comunidade de Pouso Alegre, em Patrocínio do Muriaé, Deidison de Barros Rosa é integrante do projeto e um dos 80 produtores da pequena região formada pelo município e pelo vizinho Barão de Monte Alto. Aos 27 anos, o jovem comemora o bom crescimento de sua produção, dedicada à espécie Betta, uma das mais populares no comércio de peixes ornamentais.

Com apenas seis anos na atividade, ele é um exemplo das vantagens do negócio, que exige investimento relativamente baixo e proporciona rápido retorno financeiro. "Meu pai sempre trabalhou com gado e eu o ajudava. Ao conhecer pessoas que lidavam com a produção de peixes ornamentais por aqui, resolvi vender uma novilha que ganhei para investir no negócio. Na época, apliquei R$ 1.200 na construção de uma estufa e na compra de matrizes dos bettas", recorda.

As características que definem a beleza e singularidade de um betta são a cor, o tamanho e o formato da cauda, que, caso esteja cortada, faz com que o peixe perca seu valor mercadológico. Como ele necessita viver em alta temperatura, os produtores optam por construir tanques, de barro ou de alvenaria, dentro de estufas parecidas com as usadas para o cultivo de plantas. Antes, a estufa era feita com a base de bambu, mas evoluiu para peças metálicas, que, apesar de terem um custo maior, são mais resistentes.

Atualmente, Deidison Rosa possui 150 metros corridos de área construída, com capacidade para produzir cerca de seis mil bettas por mês, vendidos a R$ 1 cada, no caso dos machos, e R$ 0,12, as fêmeas. Os gastos mensais com a produção ficam em torno de R$ 1 mil, o que inclui a compra de ração, adubo e sacolas plásticas para embalar os peixes. Por sua natureza carnívora, o betta macho não pode ficar em contato com outro exemplar de sua espécie, por isso, os animais devem ser embalados separadamente para a venda.

Ainda neste ano, os negócios vão ser expandidos. Isso porque o produtor, cuja produção é feita em uma área terceirizada, acaba de adquirir um terreno próprio para a construção de novos tanques. O projeto do Sebrae Minas tem sido fundamental nessa evolução. "Os consultores estão nos trazendo novas ideias e apresentando o mercado. Antes, ficávamos apenas na roça e trabalhávamos exatamente como o pessoal mais antigo. Agora, já temos uma noção melhor de como funcionam as vendas e do que pode ser feito para melhorar o resultado", aponta.

Deidison Rosa destaca a participação nas Clínicas Tecnológicas, encontros promovidos pelo Sebrae Minas junto à Universidade Federal de Viçosa (UFV), nos quais foram apresentados aos produtores, entre outros temas, informações sobre nutrição dos peixes e manejo da água. "Substituí o adubo orgânico pelo químico, o que já tem melhorado a qualidade dos peixes e diminuído as perdas por contaminação da água. Outra mudança foi a redução do número de peixes que coloco em cada tanque, o que facilitou o controle da produção", enumera.

Outro ponto importante é o fortalecimento que o projeto tem proporcionado à Associação dos Aquicultores de Patrocínio do Muriaé e Barão de Monte Alto (Aquipan). Por meio do programa Cultura da Cooperação, do Sebrae Minas, os produtores estão conhecendo as vantagens do trabalho em conjunto. "Fizemos nossa primeira compra coletiva de sacolas após as reuniões com os consultores. Conseguimos o preço de R$ 10,50 pelo quilo, direto da fábrica, e, com isso, economizamos quase R$ 5 por quilo", comemora Deidson Rosa.

O analista do Sebrae Minas Jefferson Santos vê nesta mudança de gestão uma importante conquista. Segundo ele, grande parte dos produtores atua de maneira informal, o que dificulta a reunião de dados oficiais sobre a atividade na região. "A criação do grupo é um primeiro passo para organização do setor, o que facilitará, entre outros pontos, conhecer melhor as demandas dos produtores", afirma.

Segurança para trabalhar

Há 26 anos no ramo de peixes ornamentais, Márcio Rogério Onibene Oliveira, de São Francisco do Glória, iniciou a produção de forma tímida, somente com quatro espécies cultivadas. Atualmente, ele trabalha com 120 tipos de peixes, e vende quase 70 mil unidades a cada semana. Segundo Márcio, antes do projeto do Sebrae Minas, muitos produtores da região estavam prestes a abandonar o negócio devido às dificuldades para enfrentar os processos burocráticos que envolvem o licenciamento ambiental.

"Não existe uma legislação específica para peixes ornamentais e como os órgãos seguem as regras da piscicultura de corte, há muitas dúvidas quanto à produção. Os produtores menores não tinham orientação sobre a licença e, muitas vezes, o processo ficava parado por falta de informação", recorda.

Durante as reuniões do grupo, surgiu a proposta de criar a Associação dos Aquicultores do Vale do Glória, que hoje reúne 104 produtores. "Com a criação da entidade, eles perceberam que não estavam sozinhos, que os problemas eram iguais entre o grupo. O Sebrae Minas nos ajudou a entrar em contato com os órgãos ambientais e, agora, estamos mais mobilizados para as discussões", enfatiza Márcio Oliveira.

De acordo com ele, o grupo também fez uma compra coletiva de sal, que é usado para tratar doenças dos animais. "Queremos também fazer a compra coletiva de sacolas, o que ajudará bastante a reduzir os custos, principalmente para os pequenos produtores." A troca de informações técnicas e experiências durante as Clínicas Tecnológicas possibilitaram, ainda, a disseminação de conhecimento entre os associados.

"São pequenas atitudes que ajudam a reduzir perdas e aumentar a qualidade. Apenas com a mudança na quantidade de ração que colocamos para os peixes, tivemos uma economia de 30%, além de animais mais nutridos", observa Márcio Oliveira.

Outro ganho da Associação dos Aquicultores foi a negociação de um empréstimo junto ao Banco do Brasil, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que beneficiou cem produtores com o recurso de R$ 10 mil. O investimento possibilitou que pequenos aquicultores, como Vicente Protásio de Paiva, investissem na ampliação da produção. Com 20 anos de experiência no ramo, o morador de São Francisco do Glória revela que já trabalhou com a criação de aves e suínos, mas foi com os peixes ornamentais que conseguiu se estabelecer.

Com o empréstimo, ele construiu 17 tanques usados para o cultivo da espécie molinésia prata, que é vendida a R$ 0,50 a unidade. "Há dois anos, o processo de licenciamento da minha propriedade estava parado, mas, com o auxílio da associação e do Sebrae Minas, consegui fazer as adequações necessárias para me legalizar. Agora, eu e os meus companheiros temos a oportunidade de aprender melhor sobre aquicultura, principalmente com o contato com profissionais da área", diz.

Peixes premiados

Em novembro de 2013, o Sebrae Minas promoveu uma missão técnica com os produtores participantes do projeto ao Enabettas, realizado anualmente pela Associação dos Aquicultores Ornamentais do Estado do Rio de Janeiro (Aquorio). O evento, que reúne produtores, lojistas, estudantes e profissionais da área, além de proporcionar intercâmbio entre pessoas do segmento, é palco para a escolha dos melhores bettas do país.

Na edição, foram mais de 400 peixes inscritos em 48 categorias. Os mineiros voltaram para casa com 22 premiações, entre elas, a de terceiro melhor betta do Brasil, conquistado pelo produtor Deidison Rosa. O exemplar apresentado por ele no evento faz parte de uma produção controlada desenvolvida em parceria com o veterinário e produtor Gabriel Miranda Batista.

"Cada um contribui com sua expertise: eu, com meu conhecimento na área de genética dos peixes, e o Deidison Rosa, com a técnica e infraestrutura para produção. Chamamos esses bettas de peixes de linhagem. Fizemos os cruzamentos de matrizes para produzirmos tipos diferenciados e de maior valor", comenta Gabriel Batista.

O valor do casal de peixes produzidos a partir do melhoramento genético pode chegar a R$ 300. "É um mercado que tem crescido muito, junto com o de paisagismo e decoração." Ele explica que as vendas são feitas, geralmente, pela internet, já direcionadas ao público de maior poder aquisitivo.

Para saber mais

Peixes ornamentais na Zona da Mata

Produtores: Mais de 500

O projeto 

Municípios: Barão do Monte Alto, Eugenópolis, Miradouro, Muriaé, Patrocínio do Muriaé, São Francisco do Glória e Vieiras

Produtores participantes: 60

Principais resultados: Licenciamento ambiental de, aproximadamente, 40 produtores; Conquista de 22 prêmios no Encontro Nacional de Bettas em 2013 para a região de Muriaé; Realização de pequenas compras em conjunto de insumos; Melhoria na cultura da cooperação entre os produtores; Redução de custos e de perdas com aperfeiçoamento técnico da produção

FONTE

Sebrae Minas

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Gigante raposa voadora Golden-coroado


The Giant Golden-Crowned Flying Fox - Picture by Elpidio Latorilla

A raposa voadora Giant Golden-Crowned é também conhecido como o bastão de fruta Golden-Capped. É um raro frutificam morcego, e é o maior morcego do mundo. Tem uma envergadura de aproximadamente 1,5 metros (5 pés) e pesa até 1,2 kg (2,5). Vê-se muitas vezes envolvendo-se com suas grandes asas pretas como um manto negro. Infelizmente, este morcego é ameaçado por causa da caça ilegal e destruição de floresta.

É nativa das florestas tropicais das Filipinas. Ele recebe o nome da pele dourada ao redor da cabeça. Ele não está relacionado à raposa, embora seu rosto parece um pouco como uma raposa. Ele pertence à família Pteropodidae. Ele tem um corpo negro e sem cauda, assim como qualquer outra fruta comer morcegos. Ele é ativo durante a noite e pode voar pelo menos 40 quilómetros (25 milhas) em uma noite à procura de alimento. Ele adora comer figos, mas se não é possível localizar qualquer figos, ele irá procurar por outros frutos comer, tais como puhutan, lamino e bankal.



O gigante dourado coroada Flying Fox também é conhecido por ser um plantador de silêncio porque as sementes em seus excrementos e as sementes que eles cuspiu no terreno ao comer irão criar raízes e crescer em novas árvores de fruto. Isso ajuda a manter a floresta tropical nas Filipinas. O gigante dourado coroada Flying Fox também ajuda a polinizar árvores frutíferas. Há muitas árvores de fruta que dependem de gigante dourado coroada Flying Fox para polinização e propagação das sementes. Até mesmo seu esterco é um bom adubo para as plantas.
O gigante dourado coroada Flying Fox tem duas épocas de reprodução. A fêmea só vai engravidar durante uma das estações. A mãe vai dar à luz a um único filhote.

Este morcego gosta de lavar-se muitas vezes. Ele usará suas asas pretas para colher água e despeje-todo o seu corpo. Eles tendem a descansar em colônias muito grandes para que podem manter entre si quente e seguro contra predadores. O problema com grandes colônias é que torna mais fácil para as pessoas a caçá-los. Caçadores normalmente vão caçá-los durante o dia quando eles são todos descansando.

Neste momento, este morcego está em perigo e está quase extinta. Desapareceu das muitas ilhas menores e algumas ilhas maiores nas Filipinas, como Panay e Cebu. Ele também é caçado para sua carne em algumas áreas. Quando os frutos são levados por seres humanos, estes morcegos não terá nenhum alimento para comer e eles ainda podem morrer de fome.

Há pessoas trabalhando duro para se certificar de que o gigante dourado coroada Flying Fox não ir extinto. A região de Subic Bay das Filipinas foi estabelecido como um lugar para a investigação sobre estes morcegos e protegê-los.


Conheça a raça Silkie, as galinhas mais fofa do mundo, que causa curiosidade

Foram trazidas para a Europa cerca de 200 anos atrás pelos holandeses ' coelho-galinha'

O que é isso? É um coelho? É um poodle? Acredite se quiser: isso é uma galinha fofinha! Ela não é linda? Essa ave é conhecida como Galinha Silkie (que quer dizer sedosa) e é um tipo muito interessante, ultimamente usado como animal de estimação.

Ela tem uma plumagem muito diferente da galinha comum. Suas penas são muito sedosas e ela é toda macia!

Elas podem ser encontradas em várias cores: vermelha, dourada, azul, preta, branca e perdiz. Outras características interessantes dessa ave são: carne e ossos azul escuro e orelhas azuis. Enquanto as galinhas comuns têm quatro dedos em cada pé, a Silkie tem cinco. Ela põe cerca de três ovos por semana e pode chocar ovos de outras aves.

Além de linda, a Silkie é muito dócil e atenciosa, com um temperamento calmo e amigável, uma verdadeira dama! Até pelo fato de viver por até nove anos, ela está sendo adquirida principalmente por quem gosta de animais exóticos, por motivos ornamentais, para ser criada dentro de casa e até mesmo em apartamento.

A origem

Ninguém tem certeza de como surgiram essas galinhas fofinhas, mas existem relatos de que elas foram encontradas no século 13, na China. Foram trazidas para a Europa cerca de 200 anos atrás pelos holandeses, que vendiam a galinha dizendo que era uma raça de coelho-galinha. E as pessoas acreditavam!





Fonte: com informações do EM RESUMO
Publicado Por: Ricardo Caetano