quarta-feira, 8 de julho de 2015

Oslo cria primeira “rota para abelhas” com foco na conservação

Crédito: Pollinatorpassasjen

apital da Noruega, Oslo, está remodelando sua paisagem para contemplar rotas seguras e um ambiente mais favorável à presença de polinizadores. A iniciativa, que inclui a participação pública e privada, prevê, além de tetos verdes em prédios, a instalação de caixas em varandas e espaços públicos, além do plantio de diversas espécies de flores.

“Estamos constantemente remodelando nosso ambiente para atender às nossas necessidades, mas esquecemos que outras espécies também vivem nele”, Agnes Lyche Melvaer, chefe do Bybi, um grupo ambiental de apoio a abelhas urbanas, que está liderando o projeto.

Crédito: Marie Skjelbred/Facebook


“A ideia é criar uma rota na cidade, com estações de alimentação suficiente para as abelhas por todo o caminho”, Tonje Waaktaar Gamst, da Oslo Garden Society, que instalou vasos com plantas atrativas para as abelhas em telhados e varandas em toda a cidade. O website do projeto mostra um mapa indicando os locais que já estão com instalações e onde é necessária uma cobertura maior de flores, encorajando os moradores a plantar mais e cuidar dos espaços.

Também parte da iniciativa, uma importante empresa de contabilidade, localizada em um edifício de escritórios em uma área de negócios de Oslo, cobriu parte de seu terraço de plantas e instalou duas colmeias.

A ideia partiu da funcionária Marie Skjelbred, que convenceu seu chefe a financiar o projeto juntamente com os proprietários do edifício. “É um sinal de que as empresas também estão assumindo a responsabilidade pela preservação da biodiversidade”, disse Marie.

Fonte: The Guardian, The Washington Post e Pollinatorpassasjen

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Cerveja de pinhão gera lucro para pequenos agricultores



A floresta de araucárias faz parte de um conjunto de plantas e animais da Mata Atlântica, ameaçado de extinção. A floresta apresenta hoje entre 1% e 3% de sua cobertura original


A bebida é produzida sazonalmente, apenas quando a extração do pinhão é autorizada, o que ocorre durante a época de safra que começa, em média, no mês de abril e vai até agosto, variando de estado para estado

Com o objetivo de gerar recursos financeiros para pequenos produtores rurais e, ao mesmo tempo, proteger a floresta de araucárias do Sul brasileiro, fundação privada de conservação da natureza criou, em parceria com a Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi), o projeto Araucária+, cujo primeiro produto, a cerveja de pinhão sustentável, chegou neste inverno aos principais mercados consumidores do país.

A floresta de araucárias faz parte de um conjunto de plantas e animais da Mata Atlântica, ameaçado de extinção. A floresta apresenta hoje entre 1% e 3% de sua cobertura original.

Coordenadora do Araucária+, Anke Manuela Salzmann destacou, em entrevista à Agência Brasil, que o objetivo prioritário é promover a conservação da floresta de araucárias. “O projeto visa a realizar essa conservação a partir do desenvolvimento sustentável de cadeias produtivas do pinhão, que é a semente da araucária, e da erva-mate, por exemplo”.

O trabalho de conscientização e busca de produtores que queiram se engajar ao projeto é feito em campo pelos pesquisadores do Araucária+. A partir do momento em que os pequenos agricultores se integram, eles têm que seguir uma série de regras qdefinidas dentro do padrão sustentável do projeto, para que a produção do pinhão e da erva-mate ocorra de forma sustentável. “A equipe do Araucária+ conecta esses produtores com empresas que geram produtos inovadores e estão interessadas também na questão de sustentabilidade”, disse Salzmann.

Com essa meta, uma cervejaria do município de Palmas, no interior do Paraná, adquiriu 800 quilos de pinhão oriundo do planalto serrano de Santa Catarina para produzir cerveja de pinhão. Para 2015, foram envasadas 45 mil garrafas, que têm como destino inicial os mercados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Posteriormente, a ideia é levar a distribuição do produto a todo o país.

A bebida é produzida sazonalmente, apenas quando a extração do pinhão é autorizada, o que ocorre durante a época de safra que começa, em média, no mês de abril e vai até agosto, variando de estado para estado. Anke Salzmann revelou que o fabricante da cerveja quer tornar a produção anual.

Além de proteger a biodiversidade, o projeto pretendo elevar o lucro dos produtores. No caso da cervejaria do Paraná, a empresa pagou um sobrepreço pelo pinhão, porque ele tem origem sustentável. Como os agricultores têm regras a cumprir, entre as quais manter 20% das pinhas nas araucárias, cercar áreas, retirar o gado dessas áreas – já que o gado dificulta a regeneração natural da floresta – eles têm que ser recompensados, comentou Anke.

“Quando a empresa compra um produto do projeto, ela já está ciente que vai pagar um pouco mais caro, por adquirir um produto de origem sustentável, ambientalmente correto”, disse. Com isso, a empresa ganha um diferencial para o seu produto final. O preço médio por quilo de pinhão da safra de 2015 variou entre R$ 2,50 e R$ 3, mas os integrantes do Araucária+ receberam R$ 4 por quilo.

Parte do valor pago pela cervejaria vai para um fundo que recompensa produtores do Aracuária+. Há florestas de araucárias intactas em suas propriedades, voltadas somente para a conservação. Atualmente, 12 pequenos produtores estão formalmente integrados ao projeto. Outros 50 agricultores se acham em processo de formalização, informou o pesquisador do Centro de Economia Verde do Certi, André Noronha.

Segundo ele, a meta é chegar ao final deste ano com 30 produtores associados e expandir o projeto para novos produtos e outras regiões que vão envolver alimentos da área piloto de atuação. “Tem crescido bastante o interesse na região e mais produtores têm vindo procurar o projeto e se adequar a esses critérios mais sustentáveis de produção”. Acrescentou que à medida que o projeto for ganhando força, ele deverá se expandir geograficamente para outras áreas de ocorrência de floresta de araucárias, como o Rio Grande do Sul, o Paraná e o interior de São Paulo.

A Fundação Certi acredita que esse modelo inovador de desenvolvimento regional sustentável pode vir a ser aplicado a outros biomas brasileiros.

Fonte: http://economia.ig.com.br/

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CARRO A ÁGUA



O mundo sempre sonhou com o carro a água como alternativa aos combustíveis tradicionais e com esse objetivo ele é muito válido, obviamente, mas como alternativa ou solução para consequências climáticas, há restrições. O objetivo deste artigo não é gerar dificuldades para esse desenvolvimento, mas mostrar que é preciso descobrir todos os aspectos de uma mesma situação e também mostrar pela enésima vez como são errados e limitados os empíricos do CO2 que não enxergam outra questão climática senão unicamente o CO2 e seu efeito estufa.

Já há carros movidos a água criados por brasileiros (inclusive com instalação de kits) e também em outros países. Na verdade, esses carros fazem a decomposição da água em hidrogênio (H2) e é esse gás que move o motor. Todavia, é preciso ter extremo cuidado com o H2, pois esse gás pode explodir violentamente à temperatura ambiente e é altamente inflamável com concentrações de 4% ou mais de H2 no ar. Ele explode quando misturado com oxigênio em várias proporções e, na temperatura de 560 ºC, tem ignição automática.

Para a “ciência” dos empíricos do CO2, o carro a água é recomendável, já que ela só enxerga o CO2 como causador de tudo que é problema climático, mas que na verdade não é e despreza completamente a influência do H2O no ar em relação a questões climáticas. Eles só enxergam o efeito estufa e até fizeram e seguem uma tabela com os supostos gases com “potencial de aquecimento global – GWP” onde o CO2 recebeu arbitrariamente o valor unitário e fixo e o vapor d’água nem sequer consta nessa tabela. Além disso, se as quantidades do CO2 e dos outros gases sempre variam na atmosfera, como podem tais valores ser fixos? É uma tabela só de faz-de-conta e de cunho pessoal, nada científico.

O que aconteceria com o clima de uma sala fechada onde estivesse um carro funcionando o tempo todo e emitindo só água (e ainda quente)? Claro, a sala ficaria muito úmida e quente, insuportável. O que aconteceria com o clima de uma cidade ou região onde houvesse milhares ou milhões de carros emitindo só água (e ainda quente)? Claro, o ar da região ficaria semelhante ao da sala. Mais uma vez esta é uma questão através da qual vemos que a “ciência” que tem comandado o mundo (politicamente, não cientificamente!) nas questões climáticas não consegue entender questões básicas da atmosfera e conduz o mundo para rumos errados.

Vou dar exemplos numéricos usando a sensação térmica de acordo com a temperatura e a umidade do local. Vamos considerar uma temperatura de 35 ºC e umidade relativa de 80%, valores típicos da Amazônia. Quem imagina quanto isso dá de sensação térmica? Mais uma pausa para imaginar… Sabem o resultado? Resposta: 57 ºC!! Agora, vamos considerar que essa mesma temperatura de 35 ºC seja do Saara e com uma umidade de 10%, típica de desertos. Quanto isso deve dar? Pausa para pensar… Resposta: 32 ºC!! Isso mesmo, menor do que a própria temperatura medida! Agora vamos considerar uma temperatura de 50 ºC típica do Saara e com sua umidade de 10%. Resposta: 48 ºC! Agora vamos considerar uma temperatura ambiente de 40 ºC e uma umidade de 80%. Resposta: 83 ºC!!! Ou seja, em lugares úmidos sofre-se muito mais, embora o ar seco cause outros tipos de problemas. Tudo na vida é uma questão de equilíbrio. Vejam, portanto, o efeito do vapor d’água na atmosfera e no bem-estar das pessoas. Essas coisas os empíricos do CO2 não enxergam. Os resultados acima são apenas aproximados, não exatos, mas dão a noção da enorme sensação térmica quando há alta umidade no ar. Isso sim é efeito climático! E nos últimos 50 anos quase todo o planeta ficou mais úmido, com mais nuvens e mais precipitações. O Novo Ciclo Hidrológico, descoberto por mim, explica isso física e matematicamente.

Enquanto isso, essa turma do aquecimento “global” que só enxerga o CO2 e seu efeito estufa (que não “infrói” nem “contribói”) por falta de conhecimentos da verdadeira física diz que o planeta sofrerá um aumento de 2 ºC e ainda para 2100 e que hoje em dia já aumentou 0.8 ºC e que isso é um enorme problema que causa catástrofes (risível!!). Essa turma é sem noção, não explica nada com base em princípios físicos além de mudar seus resultados e conclusões conforme as conveniências, pois o AR4 de 2007 do IPCC “previa” um aumento de 6,4 ºC para 2100, mas agora já diminuíram e muito. Mesmo com tantas irregularidades, incluindo fraudes, essa turma leva governos, instituições e o mundo todo ao pensamento único e errado por conta de sua influência sem ciência e irresponsável na mídia mundial. E como demonstrei em artigos científicos internacionais, o CO2 tem uma influência de menos de um por cento (!!) na temperatura e não tem propriedades físicas nem poder para causar nenhuma mudança climática ou catástrofe.

A ignorância científica dessa turma é tão grande que suas revistas e editores publicam trabalhos propondo jogar água e sal para a atmosfera (uma das propostas da chamada geoengenharia), para diminuir o aquecimento “global” porque eles entendem as nuvens só como agentes que refrigeram o ambiente. Mas, elas não funcionam só dessa forma, pois elas têm poder acumulador de energia e massa e assim mais aquecem do que resfriam.

Além disso, esse excesso de água pra cima seria maior do que as termoelétricas, nucleares, indústrias, veículos comuns, etc, já jogam automaticamente e aumentam a umidade do ar. Esse excesso de água e sal também terá de voltar causando enchentes e outras complicações. Essa água em excesso também geraria maior cobertura de nuvens deixando a umidade presa e produzindo abafamento e maior mal-estar para pessoas e outros animais. Mesmo que eles conseguissem acabar com as emissões de CO2, as termelétricas, nucleares, indústrias, veículos, etc, continuariam a jogar bilhões de toneladas de água, partículas e muito calor a todo instante ao redor do planeta, cujos elementos geram mais umidade, mais nuvens, mais chuvas, mais ventos fortes e mais consequências disso tudo. Então, não é preciso aumentar as nuvens e chuvas, porque estas já são aumentadas por certas atividades humanas. E a supressão do CO2 por atividades humanas não teria resolvido nada! Tudo por falta de compreensão do funcionamento teórico da atmosfera por parte dessa turma.

ERNANI SARTORI

Cientista

Fonte: http://meioambienterio.com/

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PESQUISA: FRUTAS PODEM DURAR MAIS TEMPO COM BIOFILMES COMESTÍVEIS



A mudança nos hábitos alimentares e a correria do dia a dia têm levado ao aumento nos estudos sobre a durabilidade dos alimentos frescos. Na Universidade Federal de Sergipe (UFS), pesquisadores estão desenvolvendo pesquisas sobre com o uso de biofilmes para o revestimento de frutas. O uso de biofilmes aumenta a durabilidade das frutas em comparação com as frutas que não possuem os filmes.

A coordenadora do projeto e professora da UFS, Luciana Aquino, explica que os biofilmes são desenvolvidos com óleos essenciais. “Esses biofilmes são revestimentos que você pode colocar em qualquer tipo de alimento. Ele é uma imersão, ou seja, uma solução líquida que você pode incorporar em frutas, carnes e alimentos em geral. Você deixa esse alimento em contato com o biofilme e ele vai ficar protegido. A gente fez várias formulações e selecionamos as formulações que tiveram maior atividade antimicrobiana. Os primeiros testes foram feitos com a goiaba e o morango”, detalha a pesquisadora.

A professora Luciana Aquino conta que os resultados foram positivos. Com o revestimento do óleo essencial, se uma goiaba, por exemplo, dura cerca de cinco dias, com o revestimento ela pode durar dez dias sem a contaminação microbiológica. Segundo Luciana, ao invés da fruta ser embalada com o plástico, seria usado o revestimento natural, o que traria muitos benefícios para os consumidores e comerciantes.

Impacto no Mercado

Luciana Aquino avalia que o estudo trará grandes benefícios para o mercado sergipano. Ainda não há um previsão para comercialização do produtos, pois é preciso muitos testes com os biofilmes. “Sempre tentamos trabalhar com óleos que tenham grande potencial e que não necessitem de grande quantidade do óleo para o revestimento. Ainda não fizemos a análise sensorial  porque os óleos precisam ser certificados de que não são tóxicos para o consumo humano”, disse a pesquisadora.

Outro desafio apontado pela pesquisadora é a atração de empresas para a comercialização do produto final. “Infelizmente a gente não tem na universidade muitas parcerias com a indústria e com empresários que queiram investir nos produtos desenvolvidos”.

PPP

O projeto de pesquisa faz parte do Programa de Primeiros Projetos (PPP) desenvolvido pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE). O programa  tem por objetivo dar suporte à fixação de jovens pesquisadores e nucleação de novos grupos de pesquisa, em qualquer área do conhecimento.

Fonte: http://www.fapitec.se.gov.br/


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