sábado, 31 de outubro de 2015

Somando forças: reunião no Instituto Federal São Roque

Durante a reunião que ocorreu no dia 29 de outubro de 2015, no Instituto Federal (Campus São Roque), com os representantes do Instituto Pro Humanitas, o Diretor Geral Prof. Dr. Ricardo dos Santos Coelho declarou apoio ao Projeto São Roque 40% Verde, colocando-se à disposição para divulgação do mesmo no Campus São Roque, e se mostrou bastante interessado em discutir com o corpo docente possibilidades de ações acadêmicas em consonância com a proposta apresentada.

O Presidente do Instituto Pro Humanitas, Sr. Vorneis de Lucia, acredita que esta parceria com a área acadêmica representa um enriquecimento da proposta tendo em vista a reconhecida competência deste Campus nas áreas afins ao projeto.




Aline apresenta projeto ao Diretor Geral, Prof. Dr. Ricardo.

Prof. Dr. Ricardo, Tiago, Aline e Vorneis

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

AGRICULTURA ECOLÓGICA EM SÃO ROQUE


Vorneis, Presidente do Instituto Pro Humanitas, com Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Sr. Arnaldo Jardim. 

Dia 22 de outubro tive o prazer de participar da cerimônia de Inauguração do “AUDITÓRIO DA UNIDADE DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM AGRICUTURA ECOLÓGICA”. Aproveitei para parabenizar o grande trabalho que o meu amigo, Wilson Tivelli, vem fazendo à frente do Centro de Pesquisa de São Roque e reforçar os pedidos que foram feitos ao Secretário de Agricultura e Abastecimento, Sr. Arnaldo Jardim, para que o Governo Estadual coloque maior empenho no desenvolvimento da agricultura orgânica. 


Pesquisador Wilson Tivelli, responsável pelo centro de pesquisa em agricultura ecológica em São Roque.

Secretário Arnaldo Jardim no momento da inauguração do auditório.

Descerramento da placa.

Vorneis reforçando pedidos para que o Governo Estadual dê maior prioridade à agricultura orgânica.


Grupo que tem feito muito pela agricultura ecológica em São Paulo. Dra. Ondalva Serrano, Pesquisador Wilson Tivelli, Vorneis de Lucia e Marcio Staziani, presidente da Câmara Setorial de Agricultura Ecológica.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Duas vitórias em um mês _ Vamos proteger o verde de São Roque



O Instituto Pro Humanitas iniciou uma campanha para a defesa da preservação das manchas significativas de mata, correspondentes hoje a 40% do território do município de São Roque. Como primeira iniciativa concreta, apresentamos à prefeitura um estudo de estruturação urbana para o desenvolvimento sustentável.

É com muita satisfação que comunicamos que a nossa campanha por uma São Roque 40% verde está crescendo e conseguimos duas vitórias.

Protocolamos o estudo junto à Prefeitura no dia 23/09/2015, onde estamos propondo uma mudança no Plano Diretor de São Roque com a criação de um Parque Urbano e duas Unidades de Conservação.

Primeira Vitória: No dia 05/10/2015 o Departamento de Planejamento da prefeitura acatou nossa proposta;

Segunda Vitória: No dia 20/10/2015 a proposta foi aprovada por unanimidade no Conselho da Cidade.

Próximo passo: o projeto será encaminhado para audiência pública na Câmara Municipal. 



Vorneis, presidente do Instituto Pro Humanitas e presidente do Conselho da Cidade, apresenta aos Conselheiros o projeto São Roque 40% Verde

Vorneis fala sobre a proposta de estruturação urbana para o desenvolvimento sustentável

Conselheiros do CONCIDADE

Aline de Lucia, arquiteta e urbanista da prefeitura, apresenta a proposta para alteração do Plano Diretor

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Agradecimento ao Google pelos US$10.000,00/mês em crédito


AgroLAC 2025


Depois da revolução verde onde as grandes multinacionais do segmento químico destruiram o mundo introduzindo o Agrotóxico, será que o Projeto AgroLAC vem como a "Remissão do Pecados"




A plataforma de financiamento de multi doadores, coordenada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, que está ajudando a impulsionar a agricultura latino-americana para uma nova era. Reunindo um grande leque de doadores dos setores público e privado do mundo todo, a AgroALC 2025 trabalha na identificação e no apoio de práticas agrícolas e sistemas de mercado sustentáveis na região da ALC.

AgroLAC 2025 é uma nova plataforma de financiamento de multi doadores, coordenada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento para apoiar práticas agrícolas sustentáveis.

O fundo financiará dois tipos de projetos:

Projetos do BID,  a ser gerido diretamente pelo Banco, vai se concentrar em projetos destinados a promover o planejamento agrícola e ambiental, aumentando a produtividade através da intensificação agrícola sustentável e estimular o comércio e o acesso aos mercados. Um objetivo fundamental será o de alavancar e expandir essas iniciativas em projetos muito maiores do BID.

Projetos de terceiros  será gerido pela The Nature Conservancy (TNC) e apoiará os princípios do Conselho de Conservação da América Latina (LACC). Recursos específicos serão reservados para esses projetos, com foco na identificação de soluções locais bem-sucedidas que podem ser ampliados.


Fonte: http://agrolac2025.org/

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Manifesto "São Roque 40% Verde"



O Instituto Pro Humanitas lançou um manifesto por uma São Roque 40% Verde, basedo na Lei Complementar nº 39, de 08 de novembro de 2006 do Plano Diretor.

Entenda os motivos do manifesto:

O que é um manifesto?

Um manifesto é um texto que defende um ponto de vista ou alerta para um problema existente. Este texto pode representar a opinião de um autor ou de um grupo social e é assinado pelos autores e pelos simpatizantes da causa.

Do que se trata este manifesto?

O Instituto Pro Humanitas identificou, através de diversos estudos, que as manchas significativas de mata em São Roque vêm sofrendo uma grande redução através dos anos e este manifesto tem por objetivo dar voz às pessoas que se preocupam com a qualidade de vida de nossa cidade e com a preservação do Cinturão Verde de São Paulo.

Por que assinar o manifesto? O que eu tenho a ver com isso?

As áreas de mata de São Roque fazem parte do Cinturão Verde de São Paulo e possuem importância mundial, a ponto de a UNESCO reconhecê-la como parte da Reserva da Biosfera. E você é parte importante nesse processo, pois este patrimônio é nosso e a nossa qualidade de vida depende de sua proteção. Você está sendo convidado a assinar este manifesto e contribuir para a defesa de um bem internacional tão importante para a humanidade e que engrandece tanto nossa cidade.

Acesse o link abaixo para ter maiores informações e assine o manifesto você também!

http://prohumanitas.org.br/srverde

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Oslo cria primeira “rota para abelhas” com foco na conservação

Crédito: Pollinatorpassasjen

apital da Noruega, Oslo, está remodelando sua paisagem para contemplar rotas seguras e um ambiente mais favorável à presença de polinizadores. A iniciativa, que inclui a participação pública e privada, prevê, além de tetos verdes em prédios, a instalação de caixas em varandas e espaços públicos, além do plantio de diversas espécies de flores.

“Estamos constantemente remodelando nosso ambiente para atender às nossas necessidades, mas esquecemos que outras espécies também vivem nele”, Agnes Lyche Melvaer, chefe do Bybi, um grupo ambiental de apoio a abelhas urbanas, que está liderando o projeto.

Crédito: Marie Skjelbred/Facebook


“A ideia é criar uma rota na cidade, com estações de alimentação suficiente para as abelhas por todo o caminho”, Tonje Waaktaar Gamst, da Oslo Garden Society, que instalou vasos com plantas atrativas para as abelhas em telhados e varandas em toda a cidade. O website do projeto mostra um mapa indicando os locais que já estão com instalações e onde é necessária uma cobertura maior de flores, encorajando os moradores a plantar mais e cuidar dos espaços.

Também parte da iniciativa, uma importante empresa de contabilidade, localizada em um edifício de escritórios em uma área de negócios de Oslo, cobriu parte de seu terraço de plantas e instalou duas colmeias.

A ideia partiu da funcionária Marie Skjelbred, que convenceu seu chefe a financiar o projeto juntamente com os proprietários do edifício. “É um sinal de que as empresas também estão assumindo a responsabilidade pela preservação da biodiversidade”, disse Marie.

Fonte: The Guardian, The Washington Post e Pollinatorpassasjen

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Cerveja de pinhão gera lucro para pequenos agricultores



A floresta de araucárias faz parte de um conjunto de plantas e animais da Mata Atlântica, ameaçado de extinção. A floresta apresenta hoje entre 1% e 3% de sua cobertura original


A bebida é produzida sazonalmente, apenas quando a extração do pinhão é autorizada, o que ocorre durante a época de safra que começa, em média, no mês de abril e vai até agosto, variando de estado para estado

Com o objetivo de gerar recursos financeiros para pequenos produtores rurais e, ao mesmo tempo, proteger a floresta de araucárias do Sul brasileiro, fundação privada de conservação da natureza criou, em parceria com a Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi), o projeto Araucária+, cujo primeiro produto, a cerveja de pinhão sustentável, chegou neste inverno aos principais mercados consumidores do país.

A floresta de araucárias faz parte de um conjunto de plantas e animais da Mata Atlântica, ameaçado de extinção. A floresta apresenta hoje entre 1% e 3% de sua cobertura original.

Coordenadora do Araucária+, Anke Manuela Salzmann destacou, em entrevista à Agência Brasil, que o objetivo prioritário é promover a conservação da floresta de araucárias. “O projeto visa a realizar essa conservação a partir do desenvolvimento sustentável de cadeias produtivas do pinhão, que é a semente da araucária, e da erva-mate, por exemplo”.

O trabalho de conscientização e busca de produtores que queiram se engajar ao projeto é feito em campo pelos pesquisadores do Araucária+. A partir do momento em que os pequenos agricultores se integram, eles têm que seguir uma série de regras qdefinidas dentro do padrão sustentável do projeto, para que a produção do pinhão e da erva-mate ocorra de forma sustentável. “A equipe do Araucária+ conecta esses produtores com empresas que geram produtos inovadores e estão interessadas também na questão de sustentabilidade”, disse Salzmann.

Com essa meta, uma cervejaria do município de Palmas, no interior do Paraná, adquiriu 800 quilos de pinhão oriundo do planalto serrano de Santa Catarina para produzir cerveja de pinhão. Para 2015, foram envasadas 45 mil garrafas, que têm como destino inicial os mercados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Posteriormente, a ideia é levar a distribuição do produto a todo o país.

A bebida é produzida sazonalmente, apenas quando a extração do pinhão é autorizada, o que ocorre durante a época de safra que começa, em média, no mês de abril e vai até agosto, variando de estado para estado. Anke Salzmann revelou que o fabricante da cerveja quer tornar a produção anual.

Além de proteger a biodiversidade, o projeto pretendo elevar o lucro dos produtores. No caso da cervejaria do Paraná, a empresa pagou um sobrepreço pelo pinhão, porque ele tem origem sustentável. Como os agricultores têm regras a cumprir, entre as quais manter 20% das pinhas nas araucárias, cercar áreas, retirar o gado dessas áreas – já que o gado dificulta a regeneração natural da floresta – eles têm que ser recompensados, comentou Anke.

“Quando a empresa compra um produto do projeto, ela já está ciente que vai pagar um pouco mais caro, por adquirir um produto de origem sustentável, ambientalmente correto”, disse. Com isso, a empresa ganha um diferencial para o seu produto final. O preço médio por quilo de pinhão da safra de 2015 variou entre R$ 2,50 e R$ 3, mas os integrantes do Araucária+ receberam R$ 4 por quilo.

Parte do valor pago pela cervejaria vai para um fundo que recompensa produtores do Aracuária+. Há florestas de araucárias intactas em suas propriedades, voltadas somente para a conservação. Atualmente, 12 pequenos produtores estão formalmente integrados ao projeto. Outros 50 agricultores se acham em processo de formalização, informou o pesquisador do Centro de Economia Verde do Certi, André Noronha.

Segundo ele, a meta é chegar ao final deste ano com 30 produtores associados e expandir o projeto para novos produtos e outras regiões que vão envolver alimentos da área piloto de atuação. “Tem crescido bastante o interesse na região e mais produtores têm vindo procurar o projeto e se adequar a esses critérios mais sustentáveis de produção”. Acrescentou que à medida que o projeto for ganhando força, ele deverá se expandir geograficamente para outras áreas de ocorrência de floresta de araucárias, como o Rio Grande do Sul, o Paraná e o interior de São Paulo.

A Fundação Certi acredita que esse modelo inovador de desenvolvimento regional sustentável pode vir a ser aplicado a outros biomas brasileiros.

Fonte: http://economia.ig.com.br/

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CARRO A ÁGUA



O mundo sempre sonhou com o carro a água como alternativa aos combustíveis tradicionais e com esse objetivo ele é muito válido, obviamente, mas como alternativa ou solução para consequências climáticas, há restrições. O objetivo deste artigo não é gerar dificuldades para esse desenvolvimento, mas mostrar que é preciso descobrir todos os aspectos de uma mesma situação e também mostrar pela enésima vez como são errados e limitados os empíricos do CO2 que não enxergam outra questão climática senão unicamente o CO2 e seu efeito estufa.

Já há carros movidos a água criados por brasileiros (inclusive com instalação de kits) e também em outros países. Na verdade, esses carros fazem a decomposição da água em hidrogênio (H2) e é esse gás que move o motor. Todavia, é preciso ter extremo cuidado com o H2, pois esse gás pode explodir violentamente à temperatura ambiente e é altamente inflamável com concentrações de 4% ou mais de H2 no ar. Ele explode quando misturado com oxigênio em várias proporções e, na temperatura de 560 ºC, tem ignição automática.

Para a “ciência” dos empíricos do CO2, o carro a água é recomendável, já que ela só enxerga o CO2 como causador de tudo que é problema climático, mas que na verdade não é e despreza completamente a influência do H2O no ar em relação a questões climáticas. Eles só enxergam o efeito estufa e até fizeram e seguem uma tabela com os supostos gases com “potencial de aquecimento global – GWP” onde o CO2 recebeu arbitrariamente o valor unitário e fixo e o vapor d’água nem sequer consta nessa tabela. Além disso, se as quantidades do CO2 e dos outros gases sempre variam na atmosfera, como podem tais valores ser fixos? É uma tabela só de faz-de-conta e de cunho pessoal, nada científico.

O que aconteceria com o clima de uma sala fechada onde estivesse um carro funcionando o tempo todo e emitindo só água (e ainda quente)? Claro, a sala ficaria muito úmida e quente, insuportável. O que aconteceria com o clima de uma cidade ou região onde houvesse milhares ou milhões de carros emitindo só água (e ainda quente)? Claro, o ar da região ficaria semelhante ao da sala. Mais uma vez esta é uma questão através da qual vemos que a “ciência” que tem comandado o mundo (politicamente, não cientificamente!) nas questões climáticas não consegue entender questões básicas da atmosfera e conduz o mundo para rumos errados.

Vou dar exemplos numéricos usando a sensação térmica de acordo com a temperatura e a umidade do local. Vamos considerar uma temperatura de 35 ºC e umidade relativa de 80%, valores típicos da Amazônia. Quem imagina quanto isso dá de sensação térmica? Mais uma pausa para imaginar… Sabem o resultado? Resposta: 57 ºC!! Agora, vamos considerar que essa mesma temperatura de 35 ºC seja do Saara e com uma umidade de 10%, típica de desertos. Quanto isso deve dar? Pausa para pensar… Resposta: 32 ºC!! Isso mesmo, menor do que a própria temperatura medida! Agora vamos considerar uma temperatura de 50 ºC típica do Saara e com sua umidade de 10%. Resposta: 48 ºC! Agora vamos considerar uma temperatura ambiente de 40 ºC e uma umidade de 80%. Resposta: 83 ºC!!! Ou seja, em lugares úmidos sofre-se muito mais, embora o ar seco cause outros tipos de problemas. Tudo na vida é uma questão de equilíbrio. Vejam, portanto, o efeito do vapor d’água na atmosfera e no bem-estar das pessoas. Essas coisas os empíricos do CO2 não enxergam. Os resultados acima são apenas aproximados, não exatos, mas dão a noção da enorme sensação térmica quando há alta umidade no ar. Isso sim é efeito climático! E nos últimos 50 anos quase todo o planeta ficou mais úmido, com mais nuvens e mais precipitações. O Novo Ciclo Hidrológico, descoberto por mim, explica isso física e matematicamente.

Enquanto isso, essa turma do aquecimento “global” que só enxerga o CO2 e seu efeito estufa (que não “infrói” nem “contribói”) por falta de conhecimentos da verdadeira física diz que o planeta sofrerá um aumento de 2 ºC e ainda para 2100 e que hoje em dia já aumentou 0.8 ºC e que isso é um enorme problema que causa catástrofes (risível!!). Essa turma é sem noção, não explica nada com base em princípios físicos além de mudar seus resultados e conclusões conforme as conveniências, pois o AR4 de 2007 do IPCC “previa” um aumento de 6,4 ºC para 2100, mas agora já diminuíram e muito. Mesmo com tantas irregularidades, incluindo fraudes, essa turma leva governos, instituições e o mundo todo ao pensamento único e errado por conta de sua influência sem ciência e irresponsável na mídia mundial. E como demonstrei em artigos científicos internacionais, o CO2 tem uma influência de menos de um por cento (!!) na temperatura e não tem propriedades físicas nem poder para causar nenhuma mudança climática ou catástrofe.

A ignorância científica dessa turma é tão grande que suas revistas e editores publicam trabalhos propondo jogar água e sal para a atmosfera (uma das propostas da chamada geoengenharia), para diminuir o aquecimento “global” porque eles entendem as nuvens só como agentes que refrigeram o ambiente. Mas, elas não funcionam só dessa forma, pois elas têm poder acumulador de energia e massa e assim mais aquecem do que resfriam.

Além disso, esse excesso de água pra cima seria maior do que as termoelétricas, nucleares, indústrias, veículos comuns, etc, já jogam automaticamente e aumentam a umidade do ar. Esse excesso de água e sal também terá de voltar causando enchentes e outras complicações. Essa água em excesso também geraria maior cobertura de nuvens deixando a umidade presa e produzindo abafamento e maior mal-estar para pessoas e outros animais. Mesmo que eles conseguissem acabar com as emissões de CO2, as termelétricas, nucleares, indústrias, veículos, etc, continuariam a jogar bilhões de toneladas de água, partículas e muito calor a todo instante ao redor do planeta, cujos elementos geram mais umidade, mais nuvens, mais chuvas, mais ventos fortes e mais consequências disso tudo. Então, não é preciso aumentar as nuvens e chuvas, porque estas já são aumentadas por certas atividades humanas. E a supressão do CO2 por atividades humanas não teria resolvido nada! Tudo por falta de compreensão do funcionamento teórico da atmosfera por parte dessa turma.

ERNANI SARTORI

Cientista

Fonte: http://meioambienterio.com/

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PESQUISA: FRUTAS PODEM DURAR MAIS TEMPO COM BIOFILMES COMESTÍVEIS



A mudança nos hábitos alimentares e a correria do dia a dia têm levado ao aumento nos estudos sobre a durabilidade dos alimentos frescos. Na Universidade Federal de Sergipe (UFS), pesquisadores estão desenvolvendo pesquisas sobre com o uso de biofilmes para o revestimento de frutas. O uso de biofilmes aumenta a durabilidade das frutas em comparação com as frutas que não possuem os filmes.

A coordenadora do projeto e professora da UFS, Luciana Aquino, explica que os biofilmes são desenvolvidos com óleos essenciais. “Esses biofilmes são revestimentos que você pode colocar em qualquer tipo de alimento. Ele é uma imersão, ou seja, uma solução líquida que você pode incorporar em frutas, carnes e alimentos em geral. Você deixa esse alimento em contato com o biofilme e ele vai ficar protegido. A gente fez várias formulações e selecionamos as formulações que tiveram maior atividade antimicrobiana. Os primeiros testes foram feitos com a goiaba e o morango”, detalha a pesquisadora.

A professora Luciana Aquino conta que os resultados foram positivos. Com o revestimento do óleo essencial, se uma goiaba, por exemplo, dura cerca de cinco dias, com o revestimento ela pode durar dez dias sem a contaminação microbiológica. Segundo Luciana, ao invés da fruta ser embalada com o plástico, seria usado o revestimento natural, o que traria muitos benefícios para os consumidores e comerciantes.

Impacto no Mercado

Luciana Aquino avalia que o estudo trará grandes benefícios para o mercado sergipano. Ainda não há um previsão para comercialização do produtos, pois é preciso muitos testes com os biofilmes. “Sempre tentamos trabalhar com óleos que tenham grande potencial e que não necessitem de grande quantidade do óleo para o revestimento. Ainda não fizemos a análise sensorial  porque os óleos precisam ser certificados de que não são tóxicos para o consumo humano”, disse a pesquisadora.

Outro desafio apontado pela pesquisadora é a atração de empresas para a comercialização do produto final. “Infelizmente a gente não tem na universidade muitas parcerias com a indústria e com empresários que queiram investir nos produtos desenvolvidos”.

PPP

O projeto de pesquisa faz parte do Programa de Primeiros Projetos (PPP) desenvolvido pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE). O programa  tem por objetivo dar suporte à fixação de jovens pesquisadores e nucleação de novos grupos de pesquisa, em qualquer área do conhecimento.

Fonte: http://www.fapitec.se.gov.br/


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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Conheça um novo projeto de produção de energia a partir de bactérias



Uma experiência tem buscado aproveitar o potencial de resíduos para a geração de energia mais limpa. Dessa vez, são bactérias que podem render energia elétrica. Veja mais na reportagem da TV Caatinga.

FONTE: Canal Futura

segunda-feira, 1 de junho de 2015

EMPRESA ANUNCIA PRIMEIRO LOTE DE GASOLINA QUE DISPENSA PETRÓLEO


Recentemente divulgamos aqui no EcoD que os alemães desenvolveram um diesel sintético feito a partir de água e ar, o “e-diesel”. Agora, a Audi confirma a produção do primeiro lote de gasolina sintética (E-benzin), que não utiliza nenhuma gota de petróleo em sua composição.

O produto, que promete reduzir as emissões de poluentes, foi desenvolvido em parceria com o Departamento Global de Bioenergias. O E-benzin dispensa em sua fabricação substâncias como enxofre e benzeno, o que o torna um combustível limpo. Devido as altas porcentagens de octanas, a gasolina sintética tem uma excelente qualidade, permitindo que os motores utilizam altas taxas de compressão.

Reiner Mangold, chefe de produto e desenvolvimento sustentável da montadora, garante que o processo é um grande passo na estratégia de combustível. “A Audi já está produzindo quantidades maiores de E-gas (metano sintético) em escala industrial para os clientes e temos outros projetos de pesquisa como o e-etanol, o e-diesel e o e-benzin”, afirmou ao Auto Esporte.

Melhorar a descoberta

A empresa alemã quer ir mais longe e pretende melhorar a gasolina sintética, ao eliminar toda a sua biomassa. Para isso, a marca trabalha para utilizar apenas água, hidrogênio, dióxido de carbono e luz solar em seu novo combustível.

Em tempos nos quais precisamos pensar cada vez mais em alternativas que causem menos impactos ao meio ambiente, a tecnologia representa um avanço para o futuro dos automóveis.

Fonte: EcoD

terça-feira, 19 de maio de 2015

Milho Colorido: Uma Espécie Redescoberta?

Recentemente, muito se tem falado sobre o "milho contas de vidro", e decidimos compartilhar estas incríveis fotos com você. Informamos que as imagens não são trucadas, nem são mentiras photoshopadas. Ainda que seja difícil de acreditar, o milho contas de vidro é 100% real.

O criador desta espécie fascinante é um homem chamado Carl Barnes.


Carl Barnes é um agricultor de origem cherokee e escocesa/irlandesa que vive em Oklahoma, nos Estados Unidos. Barnes possuía um dom especial para cultivar milho e se destacava na seleção das espécies que desenvolviam cores especiais, que eram separadas e tinham suas sementes guardadas.


Na década de 1980, Barnes conheceu Greg Schoen, outro estudioso de sementes e agricultura. Ambos eram apaixonados pela ciência do cultivo do milho e, por isso, Barnes decidiu confiar a Schoen sua coleção de sementes, deixando com este não apenas seu tesouro mais precioso, mas também a responsabilidade de levar seu trabalho adiante.


No ano de 2005, Greg Schoen e outro agricultor, José Lucero, trabalharam em conjunto para criar o que hoje se conhece como "milho contas de vidro", ou "milho arco-íris". De acordo com Carl Barnes, esta espécie de milho é um cruzamento entre o pequeno milho-pipoca dos índios Pawnee, com o milho vermelho e milho grayhorse, cultivados pelos índios Osage.


As espigas de milho apresentam, como se vê, grãos que se assemelham a pérolas ou contas de vidro, cada uma com tonalidade única. É uma espécie apta para consumo, e seus grãos podem ser moídos e processados para obter-se maizena e farinha. Também pode-se fazer pipocas com eles.


Através da empresa Native Seeds/SEARCH, online, Schoen disponibilizou a venda das sementes a quem estiver interessado em adquiri-las. Por esta razão, o produto vem alcançando cada vez maior popularidade.






Fonte: TudoPorEmail


sexta-feira, 15 de maio de 2015

POR QUE A NOITE SEM NUVENS É MAIS FRIA?






E por que as nuvens funcionam como um cobertor? A meteorologista Josélia Pegorim, da Climatempo, explica o que é a perda radiativa e a relação com a temperatura durante a noite.

FONTE: TV Climatempo

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quinta-feira, 30 de abril de 2015

CONHEÇA 7 PLANTAS QUE AJUDAM A LIMPAR O AR EM CASA OU NO ESCRITÓRIO


Elas purificam o ar e, ao mesmo tempo, ainda embelezam os ambientes. Do que estamos falando? Das plantas! No final da década de 1980, a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) começou a estudar o poder de algumas delas em proporcionar um ar mais puro e limpo dentro do espaço confinado das estações espaciais. Essa e outras pesquisas apontam que elas filtram certos compostos nocivos no ar, tornando-o muito mais saudável, além de embelezar e melhorar o clima interno.

“São plantas de fácil cuidado, de manutenção simples, e nada difíceis de se encontrar”, destacou à Exame.com Luiz Eloy Pereira, biólogo e presidente do Conselho Regional de Biologia de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Com base em estudos sobre o tema desenvolvidos e apresentados por cientistas, ele indica algumas espécies vegetais que ajudam a melhorar a qualidade do ar em ambientes fechados.

Ah, e vale a pena reforçar: pesquisas também mostram que profissionais que deixam vasos de plantas no escritório são 12% menos estressados e 12% mais produtivos.

1) Aloe Vera ou Babosa


A Aloe Vera, também chamada de Babosa, é uma planta da categoria das suculentas. Ela é considerada um excelente filtro de ar. Segundo biólogo, ao absorver uma quantidade excessiva de substâncias tóxicas, suas folhas apresentam manchas marrons.

2) Azaleia


Além de embelezar o ambiente com suas flores, essa planta também ajuda a remover do ar a substância formaldeído, bastante utilizada em mobiliário fabricado com madeira prensada.

3) Espada de São Jorge


A Espada de São Jorge absorve grande variedade de toxinas do ar. À noite, converte gás carbônico em oxigênio, por isso pode ser colocada nos quartos, garantindo um sono ainda mais tranquilo.

4) Lírio da Paz


O Lírio da Paz é considerada uma das melhores plantas purificadoras naturais de ar; ela ajuda ajuda a diminuir o nível de toxinas do ar, como formaldeído, benzeno, amônia e outros.

5) Gérbera


Encontrada nas mais variadas cores, a Gérbera é indicada para eliminar resíduos deixados no ar por cigarros, charutos e cachimbos.

6) Crisântemo


Como purificadora do ar, sua principal função é a de filtrar a substância benzeno, muito comum no fumo do tabaco e que pode provocar sérios problemas sanguíneos, se inalado de forma aguda.

7) Samambaia


Além de funcionar como um ótimo umidificador natural, essa planta ainda atua removendo do ar substâncias poluentes como benzeno e xileno.

FONTE: EcoD

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Uso de agrotóxicos subiu 162% em 12 anos, diz pesquisa

Brasil registrou, entre 2007 e 2014, 34.147 casos de intoxicação por agrotóxico - Foto: Agência Brasil

O setor agrícola brasileiro comprou, no ano de 2012, 823.226 toneladas de agrotóxicos, sendo que muitos deles são proibidos em outros países. De 2000 a 2012, o aumento em toneladas compradas foi 162,32%. Os dados estão no Dossiê Abrasco – Um Alerta sobre os Impactos dos Agrotóxicos na Saúde, lançado nessa terça-feira (28) pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), em evento na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

“Desde 2009 o Brasil assumiu a posição de primeiro consumidor mundial de agrotóxico. O consumo daria 5,5 quilos por brasileiro por ano”, disse o diretor da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), Paulo Petersen.

Petersen explica que esse aumento está diretamente relacionado à expansão da monocultura e dos transgênicos. “Ao contrário do que vinha sendo propagandadeado quando eles [transgênicos] foram lançados, que permitiriam que o uso de agrotóxico diminuísse, porque seriam resistentes às pragas, o que se verificou foi o oposto. Não só está usando mais, como está usando agrotóxicos mais poderosos, mais fortes. Nós fomos levados a importar em regime de urgência determinados agrotóxicos que sequer eram permitidos no Brasil para combater pragas na soja e no algodão transgênicos, que foram atacados por lagartas”.

Segundo Petersen, 22 dos 50 princípios ativos mais empregados em agrotóxicos no Brasil estão banidos em outros países, além de haver uso além da necessidade técnica e métodos menos tóxicos e eficientes para o controle de pragas. “Estamos em uma situação de total descontrole, o Estado não cumpre o processo de fiscalização como deveria e a legislação para o uso de agrotóxicos também não é cumprida”, disse.

O Brasil registrou, entre 2007 e 2014, 34.147 casos de intoxicação por agrotóxico, de acordo com o presidente da ABA. Entre os problemas causados por esse tipo de intoxicação estão mal formação de feto, câncer, disfunção fisiológica, problemas cardíacos e neuronais.

Desde a primeira edição, o debate sobre a questão foi ampliado na sociedade civil e também no governo e levou à criação do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara), cuja minuta está pronta mas ainda aguarda lançamento oficial pelo governo.

“Nesse debate, nós sustentamos a ideia, já confirmada por vários órgãos oficiais, de que é possível haver uma redução bastante significativa no consumo de agrotóxico no Brasil sem que isso comprometa em nada a eficiência econômica da agricultura brasileira”, afirma o pesquisador.

O dossiê é uma  revisão da versão publicada em 2012. O trabalho deste ano tem mais de 600 páginas e teve o acréscimo de acontecimentos marcantes, estudos científicos e decisões políticas que envolvem os agrotóxicos. A publicação reúne, por exemplo, informações sobre a relação direta entre uso de agrotóxicos e problemas de saúde, como os que foram divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) .

A edição de 2015 do dossiê traz um quarto capítulo inédito que aponta o caminho da agroecologia como forma sustentável e saudável de produção no longo prazo. “Esse capítulo apresenta várias experiências, de diferentes regiões do Brasil, que demonstram que é perfeitamente possível ser economicamente viável, ambientalmente sustentável, benéfico à saúde pública e produzindo em quantidade e qualidade”.

O dossiê propõe dez ações urgentes, como priorizar a implantação de uma Política Nacional de Agroecologia no lugar do financiamento público ao agronegócio; impulsionar debates internacionais e enfrentar a concentração do sistema alimentar mundial; banir os agrotóxicos já proibidos em outros países; rever os parâmetros de potabilidade da água, para limitar o número de substâncias químicas aceitáveis e diminuir os valores máximos permitidos e proibir a pulverização aérea de agrotóxicos.

Fonte: Da Agência Brasil

segunda-feira, 13 de abril de 2015

SAIBA COMO EVITAR A INTOXICAÇÃO POR ALIMENTOS

A segurança alimentar é uma das preocupações da Organização Mundial de Saúde (OMS), que divulgou um relatório no qual revela que mais de 350 mil pessoas morreram por contaminações de comida e de água em 2010. Segundo a OMS, existem mais de 200 doenças que podem surgir da contaminação dos alimentos.

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quarta-feira, 8 de abril de 2015

Inca condena uso de agrotóxicos e recomenda redução para prevenir câncer



O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) se posicionou hoje (8) contra o modo como os agrotóxicos são usados no Brasil, recomendando sua redução em um documento de cinco páginas, no qual ressaltou os riscos dessas substâncias para a saúde e de contribuírem para a incidência de câncer.

"O modelo de cultivo com o intensivo uso de agrotóxicos gera malefícios, como poluição ambiental e intoxicação de trabalhadores e da população em geral", diz o documento, que, além de apontar as intoxicações causadas imediatamente após a exposição, também enumera efeitos que aparecem após anos de exposição: "Dentre os efeitos associados à exposição crônica a ingredientes ativos agrotóxicos podem ser citados infertilidade, impotência, abortos, malformações, neurotoxicidade, desregulação hormonal, efeitos sobre o sistema imunológico e câncer".

A recomendação do instituto é que se adote "a redução progressiva e sustentada do uso de agrotóxicos", prevista no Programa Nacional de Redução de do Uso de Agrotóxicos e a produção agroecológica, segundo a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica.

O Inca explica no documento que a presença de agrotóxicos não se restringe a produtos in natura, como legumes e verduras, mas também existe em alimentos industrializados com ingredientes como trigo, milho e soja: "A preocupação com agrotóxicos não pode significar a redução do consumo de frutas, legumes e verduras, que são alimentos fundamentais em uma alimentação saudável e de grande importância na prevenção do câncer".

O coordenador de ensino do Inca, Luis Felipe Pinto, destacou que o Brasil é o país para o qual a discussão é mais importante, já que ele é o principal consumidor de agrotóxicos do mundo e tem forte contribuição da agricultura em sua economia. Segundo ele, "O Inca não faz isso por achismo ou por questão ideológica. Segue as evidências cientificas, fruto do trabalho de sua equipe e de cientistas no mundo inteiro".

Pinto justifica o alerta afirmando também que a Organização Mundial de Saúde e o Inca prevêem que, em 2020, o câncer se torne a principal causa de morte no Brasil. Para ele, os efeitos do aumento do uso de agrotóxicos nos últimos anos devem se refletir em ainda mais casos da doença em 15 ou 20 anos: "Houve uma explosão dos pesticidas. Em 10 anos, subiu oito vezes e meia o gasto econômico [com agrotóxicos], o que é um indicador disso".

Para o produtor orgânico Alcimar do Espírito Santo, há grande interesse dos agricultores em mudar sua produção para orgânica, mas hesitações econômicas ainda são um entrave. "Há toda uma cultura da agricultura convencional, em que eles já estão acostumados com seus compradores", diz ele, que explica também que a transição é difícil, porque a terra que recebia pesticidas e fertilizantes precisa "descansar" por um tempo para produzir produtos livres dessas substâncias.

O nutricionista do Inca Fábio Gomes afirma que a população que trabalha no campo é a mais afetada pelos agrotóxicos e recomenda que a economia orgânica seja incentivada pelos consumidores: "É preciso valorizar os produtos orgânicos. E também interferir e sugerir aos legisladores e tomadores de decisão para que eles possam valorizar a produção de produtos livres de agrotóxicos, inclusive encarecendo a produção dos outros produtos".

Fonte: Agência Brasil
Jornal do Brasil

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TURBINA EÓLICA EM FORMA DE ÁRVORE


Jerome Michaud-Lariviere estava sentado num jardim num dia aparentemente sem vento, quando, de repente, uma ideia lhe ocorreu. Apesar da quietude ao seu redor, ele percebeu que as folhas das árvores se moviam, e logo pensou: “Há energia ali, por que não aproveitá-la?”

Daí surgiu a chamada árvore eólica. A empresa de Michaud-Lariviere, a NewWind (“Novos Ventos”, em tradução livre) já construiu dois protótipos utilizando princípios da biometria, ou seja, imitando a natureza para solucionar problemas.

No pequeno escritório da NewWind em Paris, a gerente de estudos aerodinâmicos Julia Revuz mostra um cone verde de 70 centímetros de altura, a chamada “aerofolha”. Trata-se de uma turbina eólica do tipo Savonius, inventada pelo finlandês Sigurd Johannes Savonius em 1922.

Numa árvore eólica de design italiano, o tronco e os galhos são feitos de metal prateado e há 72 “aerofolhas”. O tamanho dessas miniturbinas e o fato delas girarem em torno de seu próprio eixo proporcionam duas vantagens fundamentais em relação aos modelos convencionais: elas são silenciosas e possuem um tempo rápido de reação. “Quando a velocidade do vento varia, a turbina eólica consegue se adaptar”, diz Revuz.

Energia eólica nas cidades

A França tem cerca de 2 mil usinas eólicas e planeja construir outras 8 mil, tanto no interior do país quanto offshore (em alto mar). Entretanto, algumas cidades já demonstram interesse nas árvores eólicas como forma de gerar energia para os centros urbanos.

Anne Ged é diretora da Agência do Clima de Paris, que planeja dobrar a parcela da energia renovável na matriz energética da capital francesa, chegando a 25% até 2020.

Ela vê as árvores eólicas de maneira positiva, afirmando que elas poderão servir como uma espécie de vitrine para a energia renovável. “Precisamos de artefatos atraentes nos espaços públicos para aumentar a conscientização sobre energia renovável”, diz.

A NewWind estima que uma árvore eólica deverá custar cerca de 25 mil euros (cerca de 84.850 reais). Cada uma produziria energia suficiente para abastecer o equivalente a 15 postes de luz ou uma estação de abastecimento de carros elétricos ou ainda uma pequena residência, excluindo-se o aquecimento.

A empresa diz que as árvores eólicas irão produzir eletricidade ao preço de 32 centavos de euro por quilowatt, que considera “competitivo”. Mas mesmo que saia a um preço mais alto do que a média do mercado, Ged diz valeria a pena investir nas árvores eólicas em cidades como Paris, Londres ou Berlim, que já manifestaram interesse pelo artefato.

“Quando falamos em inovação, não faz sentido pensar em retorno a curto prazo”, diz. “Mas essa inovação poderá resultar em outras ideias que podem beneficiar outras tecnologias ou processos, levando a um modelo comercial mais eficiente.”

“Meia verdade”

Alexandre Gady, presidente da Sociedade para a Proteção de Paisagens e Estética na França, se opõe ao que descreve como a natureza deformadora das usinas eólicas. Ele diz que esse tipo de energia floresceu porque as pessoas a veem como uma alternativa limpa às fontes de energia convencionais. Entretanto, ele insiste que isso é apenas uma meia verdade, porque a natureza intermitente dessa fonte de energia significa que sempre haverá a necessidade de combustíveis fósseis ou da energia nuclear como reserva.

Apesar disso, Gady vê as inovadoras estruturas arbóreas como um avanço em termos de usinas eólicas. “A escala é bem menor e mais sedutora” quando comparada à das usinas convencionais, “cujas turbinas medem até 150 metros da base até o topo da lâmina”, observa.

Ele também aprecia o componente artístico da árvore eólica, que, em sua opinião, é uma tentativa de construir algo que possa se encaixar na paisagem. As árvores poderão contribuir para aumentar a aceitação da energia eólica na França, que, segundo Gady, lida com mais processos legais visando o deslocamento ou o desmantelamento das usinas eólicas do que qualquer outro país do mundo.

Um protótipo da árvore eólica será instalado em Paris antes da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), que será realizada na cidade em dezembro de 2015. A esperança é que o modelo dissemine a ideia inovadora pelo mundo.

Autoria: John Laurenson

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terça-feira, 7 de abril de 2015

Conheça o Guia Alimentar para a População Brasileira

O Guia Alimentar para a População Brasileira tem download gratuito em formato pdf. [Imagem: Divulgação]
Com informações do Ministério da Saúde


O Ministério da Saúde lançou o novo Guia Alimentar para a População Brasileira, que está sendo distribuído gratuitamente.

A atualização da publicação relata cuidados e caminhos para alcançar uma alimentação saudável, saborosa e balanceada.

A nova edição, ao invés de trabalhar com grupos alimentares e porções recomendadas, indica que a alimentação tenha como base alimentos frescos (frutas, carnes, legumes) e minimamente processados (arroz, feijão e frutas secas), além de evitar os ultraprocessados (como macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote e refrigerantes).

Saúde e boa alimentação

A intenção do Guia Alimentar é promover a saúde e a boa alimentação, combatendo a desnutrição, em forte declínio em todo o país, e prevenindo enfermidades em ascensão, como a obesidade, o diabetes e outras doenças crônicas, como AVC, infarto e câncer.

Além de orientar sobre qual tipo de alimento comer, a publicação traz informações de como comer e preparar a refeição, e sugestões para enfrentar os obstáculos do cotidiano para manter um padrão alimentar saudável, como falta de tempo e a inabilidade culinária.

O Guia orienta as pessoas a optarem por refeições caseiras e evitarem a alimentação em redes de fast food e produtos prontos que dispensam preparação culinária (sopas de pacote, pratos congelados prontos para aquecer, molhos industrializados, misturas prontas para tortas).

Outras recomendações são o uso moderado de óleos, gorduras, sal e açúcar ao temperar e cozinhar alimentos, e o consumo limitado de alimentos processados (queijos, embutidos, conservas), utilizando-os, preferencialmente, como ingredientes ou parte de refeições. Na hora da sobremesa, o ideal é preferir as caseiras, dispensando as industrializadas.

Destaque especial é dado também às circunstâncias que envolvem o ato de comer, aconselhando-se regularidade de horário, ambientes apropriados e, sempre que possível companhia. O ideal é desfrutar a alimentação, evitar a refeição assistindo à televisão, falar no celular, ficar em frente ao computador ou atividades profissionais.

10 passos para uma Alimentação Adequada e Saudável:

  1. Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação.
  2. Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias.
  3. Limitar o consumo de alimentos processados.
  4. Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados.
  5. Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia .
  6. Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados.
  7. Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias.
  8. Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece.
  9. Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora.
  10. Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais.


Diferentes tipos de alimentos

Alimentos in natura: essencialmente partes de plantas ou de animais. Ex: carnes, verduras, legumes e frutas.

Alimentos minimamente processados: quando submetidos a processos que não envolvam agregação de substâncias ao alimento original, como limpeza, moagem e pasteurização. Ex: arroz, feijão, lentilhas, cogumelos, frutas secas e sucos de frutas sem adição de açúcar ou outras substâncias; castanhas e nozes sem sal ou açúcar; farinhas de mandioca, de milho de tapioca ou de trigo e massas frescas.

Alimentos processados: são fabricados pela indústria com a adição de sal ou açúcar a alimentos para torná-los duráveis e mais palatáveis e atraentes. Ex: conservas em salmoura (cenoura, pepino, ervilhas, palmito); compotas de frutas; carnes salgadas e defumadas; sardinha e atum de latinha, queijos e pães.

Alimentos ultraprocessados: são formulações industriais, em geral, com pouco ou nenhum alimento inteiro. Contém aditivos. Ex: salsichas, biscoitos, geleias, sorvetes, chocolates, molhos, misturas para bolo, "barras energéticas", sopas, macarrão e temperos "instantâneos", "chips", refrigerantes, produtos congelados e prontos para aquecimento como massas, pizzas, hambúrgueres e nuggets.

A versão digital do Guia Alimentar para a População Brasileira pode ser baixada gratuitamente.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/

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segunda-feira, 6 de abril de 2015

NÚMERO DE AGRICULTORES ORGÂNICOS CRESCEU 50% EM UM ANO





O número de agricultores cultivam seus produtos sem a utilização de agrotóxicos ou hormônios em suas plantações aumentou 50% de 2014 para 2015. A região Nordeste é a que possui a maior quantidade de produtores rurais orgânicos – a área total dedicada a este tipo de plantação no país é de quase 750 mil hectares.

FONTE: TV NBR

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terça-feira, 31 de março de 2015

Glifosato na mira (TEMOS QUE FAZER ALGUMA COISA!)


Herbicida mais vendido no Brasil e no mundo é classificado como provavelmente cancerígeno para humanos pela Organização Mundial da Saúde. O tema é destaque da coluna de Jean Remy Guimarães, que critica a falta de divulgação da notícia na imprensa nacional.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece recomendações e sugere normas para a exposição a milhares de substâncias diferentes. Esse é um processo contínuo, uma vez que novos compostos continuam chegando ao mercado, assim como são publicados novos dados ecotoxicológicos sobre compostos já em uso. O processo é longo, caro e complexo e, entre outros resultados, fornece classificações de risco.

Conforme a quantidade e contundência das evidências científicas, temperadas pela insistência técnica de eventuais lobbies corporativos interessados em influir no resultado, um composto ou produto pode ser classificado como cancerígeno para humanos ou provavelmente cancerígeno para humanos. Há também a categoria possivelmente, e a não sei. É comum que um composto passe da segunda (provável) para a primeira categoria, mas não se tem conhecimento de exemplo na direção contrária.

O tempo entre o surgimento das evidências de um risco e a emissão de uma norma para domá-lo costuma ser dolorosamente longo, especialmente para os que têm o privilégio duvidoso de terem sido suas primeiras vítimas documentadas.

As sugestões da OMS têm autoridade moral, mas não legal, e podem ser adotadas pelos seus países-membros, ou não.

Para facilitar a navegação pelo mar revolto de estudos in vitro, in vivo, com bactérias, animais e plantas, somados aos poucos estudos epidemiológicos em humanos, a OMS adotou há cerca de 40 anos a saudável prática de convocar regularmente grupos de especialistas para avaliar e reavaliar a toxicidade e o potencial carcinogênico de determinados compostos. O critério para a escolha dos especialistas é rigoroso: devem aliar alta credibilidade científica com total ausência de conflito de interesse na matéria.

Os especialistas não chegam para as reuniões de jaleco e pipetador na mão, pois não vão fazer nenhum novo estudo. A missão é compilar, avaliar e discutir os estudos existentes na literatura até aquele momento e confirmar ou alterar as classificações de risco existentes. Observadores da indústria e/ou de outras agências de classificação de risco sanitário ou ambiental podem assistir aos debates. Só assistir.

Glifosato, OGMs e câncer

Um dos mais importantes grupos avaliadores da OMS é a Agência Internacional para a Pesquisa sobre o Câncer (IARC, na sigla em inglês). E, em 20 de março de 2015, a IARC publicou on-line na prestigiosa The Lancet Oncology os resultados de uma avaliação que seria rotineira se não se referisse, entre outros pesticidas, ao carro-chefe da linha de produtos da Monsanto (companhia multinacional de agricultura e biotecnologia): o glifosato, princípio ativo do herbicida Roundup e de muitas outras formulações de mesma finalidade.

Campeão mundial de vendas, o glifosato está presente em cerca de 750 produtos diferentes usados como herbicidas na agricultura, silvicultura, jardinagem doméstica e urbana.

O pulo do gato da estratégia comercial da Monsanto é o desenvolvimento de cultivares geneticamente modificados para resistir ao Roundup, enquanto as demais plantas definham sob o mesmo. São os chamados OGMs Roundup-ready. Previsivelmente, o consumo de Roundup aumenta com a ampliação da superfície plantada com transgênicos. Também aumenta com a crescente resistência das ervas daninhas ao herbicida, mas isso é outra história.

No momento, a questão é que a IARC decidiu classificar o glifosato como provavelmente cancerígeno (categoria 2A). Fez o mesmo com outros pesticidas como diazinon e malathion, mas isso foi marola em comparação com o tsunami da inclusão do glifosato.

Os estudos que convenceram os 17 membros da IARC a tomar a decisão tão corajosa não envolviam a população em geral, mas sim casos-controle de exposição ocupacional de agricultores e jardineiros na Suécia, Estados Unidos e Canadá. Os estudos mostram aumento da taxa de câncer — particularmente linfoma não-Hodges — em indivíduos expostos. Em animais, os estudos evidenciaram danos cromossômicos, maior risco de câncer de pele, de rim e de adenomas no pâncreas. Nada mau para um composto apresentado em folhetos coloridos como tão inócuo quanto o sal de cozinha.

No entanto, os dados dos estudos selecionados pela IARC (usando os mesmos critérios que a OMS utiliza para selecionar os próprios membros da IARC) não foram considerados suficientes para estabelecer de forma inequívoca o caráter carcinogênico do glifosato para humanos.

Ainda bem, pois um estudo de 2014 do Serviço Geológico Americano (USGS) publicado na Environmental Toxicology and Chemistry mostrou que, em muitas regiões dos Estados Unidos, o glifosato é detectável em cerca de 75% das amostras de ar e água de chuva analisadas. Ué, esquisito, pois a Wikipedia diz que ele é fortemente fixado nos solos e não deve migrar para os corpos dagua. Que danadinho desobediente!

Reação instantânea

Como de costume, a Monsanto reagiu rápido à decisão da IARC e, em comunicado de 23/03, desanca a agência, que, segundo a empresa, teria se baseado em “ciência-lixo”. No mesmo dia em que foi divulgado o estudo da The Lancet Oncology, a empresa intimou Margaret Chan, diretora da OMS, em carta que vazou para a imprensa, a retificar a opinião da IARC, aparentemente sem sucesso, até aqui.

Enquanto isso, o glifosato está sob reavaliação pela Comunidade Europeia (CE). Inquirida sobre sua opinião a respeito das conclusões da IARC, a Agência Europeia de Segurança Alimentar (Aesa) esclareceu que a Alemanha é o país-relator dessa matéria e que seu homólogo alemão, o Bundesinstitut für Risikobewertung (BfR), algo como Instituto de Avaliação de Riscos, é o encarregado de fazer a avaliação do glifosato em nome da Europa.

Seu veredicto, a ser ainda submetido à Aesa nas próximas semanas, talvez não apoie as conclusões da IARC, pela singela razão de que um terço dos membros do grupo de experts em pesticidas do BfR alemão é composto por assalariados diretos dos gigantes da indústria agroquímica e de biotecnologia.

E nos Estados Unidos? Bem, foi em seu país-sede que a Monsanto treinou seu eficiente método de infiltração e cooptação de agências reguladoras, a começar pela Agência de Proteção Ambiental (EPA). O mesmo foi simplesmente replicado depois em escala global. A EPA mantém sua posição de que as evidências de potencial carcinogênico do glifosato em humanos são inadequadas (sic), mas tem planos de considerar (sic) os achados da IARC e talvez tomar alguma atitude no futuro. Enquanto isso, condescende em admitir que o herbicida preferido por nove entre 10 estrelas do agronegócio pode causar sérios danos renais, inibir a reprodução normal (cruzes!), promover congestão pulmonar e aumentar a taxa respiratória, tudo isso em humanos.

Mas, falando em globos e planetas, você viu alguma notinha sobre o palpitante tema na grande imprensa brasileira? Eu também não, e olha que procurei: está só na blogosfera, e em sites de notícias internacionais, como o do Le Monde, entre outros. Intrigado, visitei o site americano da Monsanto e achei o comunicado furibundo já comentado aqui, em inglês, claro. No site brasileiro da empresa, nadica de nada, nem em javanês. E olha que eu descasquei os 104 resultados da busca pelo termo glifosato no site. Já boladão, em desespero de causa, fui aos sites da Associação Nacional de Biossegurança (ANBio) e da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio): mesmo estrondoso silêncio.

Alô, câmbio? Não somos o maior consumidor de pesticidas do planeta desde 2008? O glifosato, em suas muitas formulações, não é o item principal dessa cesta química? Oops, esqueci de checar os sites da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Ministério da Agricultura (MAPA). Mas não o farei. O texto já está longo. Deixo esse cuidado aos meus leitores.

Afinal, vocês também têm que fazer alguma coisa, não é?


AUTORIA

Jean Remy Davée Guimarães