segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Fruta pouco conhecida no Brasil, o mirtilo, é fonte de renda para agricultores






O mirtilo, fruta nativa de regiões da Europa e dos Estados Unidos, representa para o Brasil uma ótima oportunidade para quem quer diversificar a produção, além de ser altamente rentável. Segundo a Embrapa, quase 75% da produção de blueberry, como é conhecida no exterior, encontra-se no Rio Grande do Sul, especialmente na região de Vacaria. Quem fala sobre o assunto é o produtor da fruta Marcello Siqueira.


Como fazer lindos pratos com flores comestíveis



Flor não é só para enfeite não. É de comer também. Sim! São flores comestíveis, que podem ser misturadas com outras alimentos. É assim que os benefícios das flores são levadas para a saúde das pessoas. Confira na reportagem.



FONTE

SBT Santa Catarina

Produtor rural de MS colhe tomates que pesam mais de um quilo


E um produtor rural do sul do Estado está produzindo uma espécie nova de tomate. São tomates gigantes que chegam a pesar quase um quilo e meio e parecem com abóboras de tão grandes.





Fonte

http://www.tvcampogrande.com.br/

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Robô disfarçado ajuda cientistas a estudar pinguins



Destemido, o sósia de um filhote de pinguim avança sobre quatro rodas na direção de um grupo de bebês pinguins de carne e osso, bem debaixo dos bicos dos adultos, que não parecem se incomodar com sua presença.

A infiltração é por uma boa causa: o robô, gracioso e fofinho, é um espião controlado remotamente, criado por cientistas que querem monitorar os ariscos pinguins sem estressá-los.

Uma equipe internacional testou o robô com e sem a camuflagem de pinguim em populações de Pinguins-reis ("Aptenodytes patagonicus") em Possession Island, no Oceano Índico, e Pinguins-imperadores ("Aptenodytes forsteri") na Antártica.

Em artigo publicado na edição de domingo da revista Nature Methods, eles relataram que as duas versões do robô causaram menos alarme do que a presença humana - conforme demonstrado pela frequência cardíaca e o comportamento das aves - além do fato de que o sósia podia se aproximar mais.

O robô foi equipado com uma antena capaz de ler os sinais emitidos por etiquetas de identificação eletrônicas instaladas em alguns pinguins para a pesquisa populacional.

As etiquetas só podem ser lidas até uma distância de 60 centímetros.

"Quando o robô foi camuflado como um pinguim, todos os adultos e filhotes de Imperadores permitiram que se aproximasse o suficiente para a identificação eletrônica", afirmaram.

"Foi possível ouvir os adultos e os filhotes cantando na direção do robô camuflado e conseguiu se infiltrar em uma creche sem perturbá-los", prosseguiram.

Uma imagem do pinguim-robô mostra uma bola de pelos com nadadeiras, bico afiado e cara pintada em preto-e-branco, como os filhotes de Imperadores, sobre quatro rodas.

Em outra imagem, o pequeno robô é visto em meio a um amontoado de pinguins bebê supervisionado por grupos de adultos.

Ainda em processo de aperfeiçoamento, o robô se destina a esclarecer os padrões de reprodução e comportamento dos pinguins, bons indicadores da saúde dos recursos marinhos no Oceano Antártico.

No passado, cientistas prenderam nas asas dos pinguins dispositivos que transmitiam automaticamente um sinal de rádio, ao receber um determinado estímulo.

A transmissão poderia ser feita a longas distâncias, mas os pesquisadores logo descobriram que impediam os pinguins de nadar, prejudicando a procriação e a caça.

Atualmente, um chip minúsculo com peso de menos de uma grama é inserido sob a pele das aves.

No entanto, o alcance agora é notoriamente menor, forçando os cientistas a se infiltrarem nas colônias para obter os dados de que precisam.

O novo robô pode levar a "uma investigação mais ética, que também evita o viés científico pelo incômodo causado aos animais em seu hábitat", afirmou seu co-criador, Yvon Le Maho, da Universidade de Estrasburgo, na França.




Fonte

http://info.abril.com.br/

Veja as dez cidades mais inteligentes do mundo

O que torna uma cidade inteligente? Quanto falta para uma cidade brasileira se tornar inteligente? E quais exemplos já estão sendo aplicados nos dias de hoje?


As cidades estão cada vez mais conectadas, não apenas por meio de internet, mas entre si. São pessoas, seus gadgets conversando, por meio de gadgets, deixando os municípios e seus cidadãos mais inteligentes.

Uma pesquisa recente da Escola de Negócios da Universidade de Navarra na Espanha (IESE), mostra as dez cidades mais inteligentes do mundo.

Até 2020, 1 bilhão de pessoas devem ter acesso a banda larga e banda móvel, e teremos 25 bilhões de dispositivos conectados à rede.

O Terra conversou com especialistas para definir, o que torna uma cidade inteligente? Quanto falta para uma cidade brasileira se tornar inteligente? E quais exemplos já estão sendo aplicados nos dias de hoje?

Veja abaixo a lista das dez cidades e alguns exemplos:

Tóquio – A capital do Japão é considerada a cidade mais inteligente do mundo de um ranking que avaliou 135 cidades e 50 indicadores. A cidade é forte em capital humano e gerenciamento público. Mas deve em interação social, devido o acidente em Fukushima.



 Londres – É a segunda cidade mais inteligente da lista do IESE. Aqui, conta para a capital britânica, a ênfase em tecnologia, alcance internacional, gerenciamento público e coesão social.


Integração – Para Massato Takakuwa, diretor de negócios para a área de Governo da NEC no Brasil, para uma cidade se tornar basta usar tecnologias que já existem e integrar com a necessidade do cidadão.

“Como você disponibilizar uma rede de CFTV e integrar com policia civil, militar, bombeiros, SAMU, CET, água e esgoto, e companhias de energia elétrica. Pode até colocar apps como reconhecimento facial nelas”, disse Takakuwa.

Nova York – A cidade mais populosa dos Estados Unidos é a terceira do ranking. Como um dos principais centros econômicos do mundo, a capital tem como positivos, o capital humano e a economia, como parte de integração entre cidade e habitante.


Zurique – A maior cidade da Suíça, além de motor financeiro e cultural do país, tem como vantagem o meio ambiente, a mobilidade e o transporte para os seus cidadãos.



Paris – Mais conhecida como o principal destino dos turistas, 40 milhões de pessoas todos os anos, a capital francesa se diferencia no ranking do IESE em alcance internacional, tecnologia, mobilidade e transporte.



Inteligência no cotidiano – Para Jesper Rhode Andersen, head de marketing da Ericsson e professor associado da FGV, o segredo para uma cidade é a disponibilização de dados e a coletividade.  Ele cita como exemplo mais avançado e próximo do cotidiano do usuário o aplicativo de navegação no trânsito, Waze.

“Hoje o aplicativo que acho que é muito inteligente e ajuda é o Waze. A prefeitura de São Paulo já calculou que os gastos do transito estão em torno de R$ 40 bilhões. Com o Waze você corta o caminho e foge do trânsito. Imagina quanto dinheiro isso gera para SP, sem contar menos poluição”, explica o professor.

Genebra e Basiléia – Outras duas cidades suíças, com forte importância nas finanças e cultura, tem como principal ponto de melhoria para o cidadão o meio ambiente, além do planejamento urbano e o gerenciamento público.



Osaka – A segunda cidade japonesa entre as dez mais inteligentes, Osaka também sofre com coesão social, mas tem como pontos positivos o planejamento urbano, o gerenciamento público e a mobilidade e transportes.



Resolvendo problemas – Para o engenheiro Raul Colcher, membro sênior do IEEE, antes de a cidade ser inteligente deve se levar em conta um fator, resolver problemas da região e de seus moradores.

“A cidade precisa resolver problemas de forma inteligente. Você tem que ter sistemas lógicos de apoio”, afirma Colcher. “Tecnologia é um componente de uma estratégia, um conceito dentro da arquitetura. É errado gastar tecnologia ‘a rodo’”.

Seul – Como um dos melhores expoentes da globalização a partir da década de 1990, a capital sul-coreana é a sede de grandes companhias como Hyundai, LG, Kia e Samsung. Ficou em nono no ranking do IESE e tem como vantagem o gerenciamento público e o capital humano.



Oslo – A capital da Noruega fecha a lista das dez cidades mais inteligentes do mundo. A cidade de rica história nórdica tem como principais atrativos para entra no ranking o planejamento urbano, o meio ambiente e a coesão social.



Brasil – No ranking, a melhor cidade classificada é São Paulo (94) com a projeção internacional sendo cidade como melhor índice da capital paulista. Isso coloca a cidade como um dos exemplos de potencial crescimento pela pesquisa da universidade espanhola.



Na visão dos especialistas, além do ranking, ainda falta para o Brasil ter cidades inteligentes.



“Os municípios não tem capacidade de investimento suficiente”, afirma Raul Colcher. “Falta iniciação. Hoje uma prefeitura que tem interesse em se tornar inteligente, tem dificuldade em entrar no ecossistema. Outro ponto é o incentivo, já houve algum avanço em relação ao incentivo fiscal, mais foram inicialmente criados para aumentar a conectividade”, completa Rhode Andersen.



“Do ponto de vista de disponibilização de tecnologia, essas cidades já tem. Eu não preciso do 4G para fazer leitura de energia. Não existe impeditivo tecnológico”, diz Massato Takakuwa. “O que existe é falta de disponibilização de acesso integrado. Falta total integração entre as empresas”.

Fonte

http://tecnologia.terra.com.br/

Nascentes dos Ribeirões Arrudas e do Onça são sugadas pela seca

Expectativa é que a chegada das chuvas mais intensas seja capaz de fazer brotar de novo do solo a água fresca que abastece os principais rios de Minas


Apenas a armação de ferro sobrou da pequena ponte sobre um dos córregos que dão origem ao Arrudas. Onde corria o leito restaram somente folhas secas e restos de vegetação queimada

A seca que castiga o Sudeste brasileiro vitimou mais duas nascentes simbólicas para mineiros e belo-horizontinos. Por causa da estiagem e dos incêndios, a fonte original do Ribeirão do Onça e um dos olhos d’água que abastecem a cabeceira do Ribeirão Arrudas sucumbiram neste mês, deixando apenas um rastro de terra trincada onde costumava ser o leito. Seguiram o mesmo destino da fonte tradicional do Rio São Francisco, que fica no Parque Nacional da Serra da Canastra, em São Roque de Minas, na Região Centro-Oeste, que já não mina água há mais de 40 dias. A expectativa é de que a chegada das chuvas mais intensas seja capaz de fazer brotar de novo do solo a água fresca que abastece os principais rios de Minas, já que as últimas precipitações ainda não foram suficientes. Mas a situação é de alerta, pois o problema não é localizado: segundo o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), metade das estações de medição nas bacias dos rios Doce, São Francisco e Paraíba do Sul registram nível abaixo do previsto para esta época.

Na Grande BH, de acordo com o serviço de meteorologia da Cemig, só deve voltar chover entre amanhã e a próxima segunda-feira, inaugurando uma temporada mais constante de precipitações, que de acordo com os meteorologistas pode ter volume e constância suficientes para recarregar reservatórios e mananciais na região. No Parque Municipal Burle Marx, no Barreiro, onde passa o curso da nascente principal do Ribeirão Arrudas, logo depois de minar da Serra do Rola Moça, o fio d’água jorra com menos da metade da vazão, mas chegou a estar em situação ainda pior antes das últimas chuvas. Mesma sorte não teve outra nascente próxima, a única que brota dentro do parque e que também abastece o Arrudas. O olho d’água surgia do alto de um morro, correndo por uma antiga tubulação de PVC, e descia por uma garganta até um brejo cercado por bambuzais. O caminho era usado por estudantes para aprender sobre ecologia e tinha várias pontes. A água também abastecia um lago com peixes, antes de desembocar no encontro de cursos de água que se transforma no ribeirão.

A seca e os incêndios que consumiram 30% do parque, incluindo a área da nascente, fizeram com que o olho d’água secasse completamente. Dentro do cano, só restou poeira. O leito do que antes era o pequeno córrego fica numa paisagem desolada de mata esturricada, com bambus incinerados. Das pontes, só sobraram as armações de metal. A equipe do Estado de Minas reencontrou na unidade um dos jardineiros que cuidam do espaço, Adilson da Silva, de 49 anos. No ano passado, ele havia sido entrevistado para falar sobre a conservação das águas que brotavam límpidas no parque e eram poluídas por residências logo que deixavam a área. Agora, o trabalhador se assusta com a situação das nascentes que julgava saudáveis. “Fiquei impressionado. Achava que aqui essa água nunca fosse secar, mas a seca e o fogo foram mais fortes que as minas”, disse.


PROJETO DE RESGATE De acordo com a chefe do departamento Sudoeste da Fundação de Parques Municipais de BH, Edanise Guimarães Reis, a expectativa é de que a fonte volte a minar água com a primeira semana de chuvas. “Estamos preparando um projeto para plantar 100 árvores nativas brasileiras em torno da nascente, para proteger a área de recarga e o local onde brota. Mas estamos buscando investimentos. Temos espaço aqui para receber mais de 2 mil árvores”, disse. A situação é tão grave que até as mudas que crianças plantaram com os pais e que receberam placas com seus nomes foram consumidas pelas chamas, assim como os marcos informativos.

O jardineiro Adilson da Silva, no início do ano, bebendo das águas do Arrudas: 'Achava que essa água nunca fosse secar, mas a seca e o fogo foram mais fortes que as minas'

Para o biólogo Rafael Resck, mestre em ecologia aquática e consultor em recuperação de ecossistemas, a seca de nascentes é um termômetro da gravidade da estiagem pela qual um local passa. “Principalmente nascentes importantes, que estão sob a atenção da sociedade por serem de grande importância cultural, como as do São Francisco, do Arrudas ou do Onça. É claro que os rios têm muitas nascentes, mas vão tendo menos volume quando muitas delas secam”, afirma. Mesmo sendo altamente poluídos, os ribeirões Arrudas e do Onça são de extrema importância, na avaliação do especialista. “Nós sacrificamos as águas desses rios para que Belo Horizonte pudesse crescer e tivesse onde despejar seus esgotos. Não é o certo, mas é como foi feito. Se esses rios secarem, a concentração de esgoto será maior, teremos cursos de esgoto puro, a céu aberto, mais doenças e péssimas condições sanitárias no seu entorno e nos rios que os recebem, como o Rio das Velhas”, alerta Resck.

ENQUANTO ISSO...
...Torcida pela fonte do Velho Chico

No Parque Nacional da Serra da Canastra, as chuvas ainda não foram suficientes para fazer rebrotar a nascente mais tradicional do Rio São Francisco, em São Roque de Minas, segundo o chefe interino da unidade de conservação, Vicente de Paula Faria. “Se a chuva continuar assim, acredito que antes de dezembro a nascente esteja mais uma vez minando. A vegetação está se recompondo, após os incêndios que devastaram grande parte de nossa área. Aos poucos, o verde está voltando”, afirma. O Velho Chico tem duas nascentes: a histórica, primeira a ser descoberta e que fica no parque nacional, e a geográfica, que estudos comprovaram ser a real, no município de Medeiros, na mesma região.

Fonte

http://www.em.com.br/

Europa perdeu 421 milhões de pássaros em 30 anos




A Europa perdeu 421 milhões de pássaros em 30 anos e a actual gestão ambiental não consegue evitar o abate de muitas espécies até recentemente comuns, revela um estudo divulgado esta segunda-feira pela revista científica Ecology Letters.


Este alarmante desaparecimento de aves europeias está ligado a métodos modernos de agricultura e à perda dos seus habitats.

«É um aviso que se aplica a toda fauna da Europa. A forma como administramos o ambiente não é sustentável para as nossas espécies mais comuns», declara Richard Gregory, da Sociedade Real para a Protecção das Aves, que co-liderou o estudo.

Uma queda de até 90% foi registada entre espécies comuns, como a perdiz cinzenta, o pardal e o estorninho.

Paralelamente, houve um aumento do número de exemplares de algumas espécies raras de aves, graças às medidas de conservação, de acordo com o estudo.

Os cientistas recomendam a rápida implementação de novos sistemas agrícolas e a instalação de áreas verdes em ambientes urbanos.

Os investigadores analisaram dados de 144 espécies de aves em 25 países europeus, recolhidos principalmente por observadores voluntários.

Fonte

http://diariodigital.sapo.pt/